segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MAÇONS que MUDARAM a MAÇONARIA: MÁRIO BEHRING

Mário Marinho de Carvalho Behring, mineiro de nascimento, nascido aos 27 dias do mês de janeiro do ano de 1876, aos 22 anos iniciou na Loja Maçônica "União Cosmopolita" onde mais tarde veio a empunhar o Malhete da Sabedoria.
Em 1901, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro. Foi eleito em 1906, Grande Secretário Adjunto do GOB, até então única Obediência Maçônica no Brasil.
Mário Behring aceitou a sua eleição, em 1907 para Membro Efetivo do então Supremo Conselho do Grau 33 para os Estados Unidos do Brasil. A interinidade do seu Grão-Mestrado de 10/08/20 a 19/11/20 e de 25/12/20 a 22/04/21 valeu-lhe a experiência da efetividade do seu mandato no período de 28/06/22 a 13/07/25 vez que, lutando em todas as frentes pela regularidade da maçonaria brasileira, inclusive junta ao Congresso Internacional de Lausanne, em 1921, reconhecia a necessidade de não confundir as administrações do Simbolismo com o chamado “Filosofismo”.
Isso, entretanto, não vingou por muito tempo, eis que forças e interesses se levantaram a ponto de levar o Grão-Mestre Fonseca Hermes à renúncia, instalando-se em seu lugar Octavio Kelly, o qual, desrespeitando todo esforço anteriormente feito e toda a Legislação Maçônica Internacional, passou a exercer, de modo hostil, os cargos de Grão-Mestre e Soberano Grande Comendador, mesmo não tendo sido eleito para este último cargo mas se auto-proclamando como tal.
Mário Behring, em 20/06/27, vendo-se espoliado na legitimidade e regularidade do seu cargo, e, sentindo a responsabilidade dos compromissos assumidos no exterior, uma vez que somente quando deu ao Supremo Conselho do Brasil personalidade jurídica distinta do GOB é que foi admitido no Congresso de Lausanne, retirou-se do Grande Oriente do Brasil e promoveu a fundação das Grandes Lojas Brasileiras.
Mário Behring, considerado o “pai das Grandes Lojas brasileiras”, faleceu em 14 de Junho de 1933.

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