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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Maçonaria na América



O processo de independência dos Estados Unidos foi apoiado e influenciado por maçons europeus. A esmagadora maioria dos presidentes pertenceu à fraternidade e se guiou por seus signos e valores.



         George Washington
O primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, era uma maçom. Ele emprestou seu nome à capital do país, justamente onde se encontram hoje as principais "pegadas" das convicções de ideais que embalaram sua vida política.
A ascensão de Washington ao poder máximo do recém-criado país faz supor que a organização em que ele militava estava profundamente envolvida no processo de independência das então colônias inglesas. E ainda que a França vivesse às turras com a Inglaterra no século XVIII, tinha grande interesse em infiltrar seus influentes franco-maçons no movimento norte-americano de emancipação política e territorial.
Tudo isso é pertinente, e não faltam pesquisadores a endossar tais teorias sobre o poder da maçonaria no processo revolucionário americano. O que talvez ainda não tenha sido totalmente desvendado é o papel exato dos maçons no eposódio.
É tentador acreditar na hipótese de uma guerra inspirada e desejada pelas lojas maçônicas da velha Europa. Nesse caso, a Declaração de Independência de 1776 seria a consagração de um ideal maçônico apoiado pela aristocracia francesa, com base nas idéias da filosofia das Luzes. Tudo muito puro e muito lógico.
Porém, a realidade pode ter sido mais complexa. É imperativo colocar nessa conta que, no fim do século XVIII, o futuro daquilo que viria a ser os Estados Unidos era decidido mais no interior das antecâmaras tradicionais do poder, em Londres e Paris, do que nas oficinas maçônicas francesas.
O que levou a França a apoiar os insurretos americanos foram considerações de ordem puramente política, que passavam ao largo da maçonaria. Um tratado assinado em 1763 tirava da França o Canadá  e a bacia do Mississippi, que passavam às mãos da Inglaterra. Alijada no Novo Mundo, a França só almejava conseguir sua revanche contra os ingleses.
    • Alijar: Jogar ao mar (a carga) para que se alivie o navio, desembaraçar-se de.
fonte: Revista História Viva. ano VI. nº 71.Maçonaria, nas sombras do poder. texto. Madeleine du

Washington, a capital da maçonaria.


Existe uma teoria que diz que a capital dos Estados Unidos, Washington, foi planejada segundo princípios maçônicos. De acordo com essa formulação, na disposição das ruas e prédios da cidade seria possível identificar o desenho de símbolos utilizados da sociedade maçônica, como o esquadro,  o compasso e o pentagrama. A teoria se baseia no fato de o primeiro presidente americano, George Washington, ter sido maçom e ter contratado para projetar a cidade um arquiteto e engenheiro francês chamado Pierre L’Enfant, que supostamente também seria membro da organização. Para os defensores dessa tese, os presumíveis símbolos impressos no traçado da cidade seriam uma prova  da influência exercida pela maçonaria sobre o governo dos EUA desde a fundação do país, no século XVII.

Casa do Templo Casa do Templo

 A sede do Rito da Maçonaria é a única construção comprovadamente ligada à fraternidade que faz parte do roteiro da Washington maçônica. Adeptos da teoria conspiratória observam que o templo se situa sobre a Casa Branca no mapa da cidade, em uma linha reta. Esse seria mais um indício da ascendência da maçonaria sobre o governo americano.

Casa Branca 
Casa Branca

Segundo a teoria, a residência do presidente dos EUA é o ponto onde  dois símbolos maçônicos se enconttram em Washington. A Casa Branca seria, ao mesmo tempo, a ponta de uma das pernas do compasso que parte do Capitólio e a ponta de um pentagrama invertido formado pelo traço das ruas ao norte do prédio Esse pentagrama seria uma prova da influência não só  da maçonaria mas também do ocultismo no planejamento da cidade.

Monumento a Washington Monumento à Washington

O grando obelisco que domina paisagem de Washington não faria parte do traçado maçônico da cidade, mas seria, ele mesmo, um símbolo instalado pela sociedade secreta no coração dos Estados Unidos. A fraternidade atribui alta carga simbólica ao obelisco, e a pedra fundamental do monumento foi colocada por um grupo de maçons na primavera de 1848.

Memorial de JefersonMemorial de Jefferson 

 O monumento em homenagem ao terceiro presidente americano Thomas Jefferson, foi construído entre 1939 e 1942. Segundo a teoria da Washington maçônica, ele seria a ponta da outra perna do compasso, que começaria no Capitólio. De acordo com essa ideia, tal perna seria interceptada por um dos segmentos do esquadro formado pelo prolongamento imaginário das avenidas Washington e Louisiana.

Capitólio - Washington  Capitólio – Wasshington. EUA

O Congresso dos Estados Unidos seria o coração da Washington maçônica, por sua localização e história. Em 18 de setembro de 1793, o próprio George Washington, vestido com os trajes de “pedreiro livre”, assentou a pedra fundamental do edifício. Segundo a teoria conspiratória, o prédio corresponderia à cabeça de um compasso cujas pernas se estenderiam até a Casa Branca e o Memorial de Jefferson.
                                                                  Veja Pentagrama:

Pentagrama da Washington Maçônica Pentagrama
 fonte: revista História Viva. ano VI. nº 71

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MAÇONARIA NO MUNDO: CUBA

Sede da Grande Loja de Cuba
Muitos são os rumores e curiosidades sobre a Maçonaria Cubana, visto o sistema peculiar que a ilha caribenha se submete nos últimos 50 anos. A verdade é que, historicamente, quando países são submetidos a governos opressores, a Maçonaria costuma ser uma das primeiras instituições a sofrer conseqüências. Sim, como Mãe da Liberdade, eterna Defensora da Democracia, não pode se esperar algo diferente. Então, como a Grande Loja de Cuba sobreviveu nesses 50 anos? Como ela funciona? A Maçonaria em Cuba está morrendo?
Ao contrário do que muitos podem pensar, a Grande Loja de Cuba, com seus mais de 150 anos de história, é uma Obediência forte e em crescimento. Cuba possui uma população de um pouco mais de 11 milhões de habitantes, menor do que a cidade de São Paulo.  Já os números maçônicos são surpreendentes: mais de 29 mil maçons divididos em 316 Lojas. Para se ter uma ideia, a GLESP - Grande Loja do Estado de São Paulo, maior Obediência Estadual do Brasil, possui menos de 21 mil membros.  
A Grande Loja de Cuba possui nada menos do que 170 tratados de reconhecimento que incluem: a Grande Loja Unida da Inglaterra, as 27 Grandes Lojas Estaduais Brasileiras e o Grande Oriente do Brasil, 47 Grandes Lojas Estaduais Norte-americanas. Não apenas reconhecida, mas também sempre atuante, a Grande Loja de Cuba foi uma das fundadoras da CMI – Confederação Maçônica Interamericana, tendo sediado um de seus importantes Congressos.
No campo histórico, a Maçonaria Cubana participou ativamente de todos os momentos importantes da história da ilha, desde a Independência até a Revolução. E toda essa história fica à disposição na Biblioteca Maçônica de Cuba (pública, fundada em 1893, com mais de 45.000 livros) e no Museu Maçônico, ambos localizados na sede da Grande Loja de Cuba: um prédio de 10 andares localizado na Avenida Allende, no centro de Havana.
Outro erro que se pode cometer é achar que a Maçonaria Cubana é privada da capacidade de Caridade, visto a aparente situação precária que a mídia apresenta da sociedade cubana. Na verdade, a Grande Loja de Cuba mantém um asilo para mais de 90 famílias, contando para isso com o apoio de suas Lojas jurisdicionadas.
Na verdade, as dificuldades enfrentadas pelas Lojas cubanas são as mesmas enfrentadas pela população cubana, geralmente relacionadas a reformas e construção civil. Cuba apresenta uma produção insuficiente de materiais e equipamentos e o setor é controlado pelo Estado através do MICONS – Ministério da Construção, o que resulta em templos não tão belos e conservados como se deseja. Apesar disso, o que temos é um exemplo claro de que a Fraternidade pode superar as dificuldades e obstáculos apresentados e fazer Maçonaria de verdade. Basta força de vontade.

MAÇONARIA NO MUNDO: ALEMANHA

Há na Alemanha 05 diferentes Grandes Lojas Regulares. Até aí tudo bem, algo normal se comparado com muitos outros países. A diferença é que essas 05 Grandes Lojas da Alemanha formaram juntas um corpo maçônico diferente. Elas são independentes, soberanas, possuem seus Ritos, paramentos, legislação e líderes distintos. Porém, as 05 formam juntas o que podemos chamar de "Maçonaria Unida da Alemanha": Todas as 05 Grandes Lojas abriram mão oficialmente de sua soberania em assuntos de relações exteriores e de relações públicas, concedendo essa autonomia à essa instituição nacional. Esse Corpo Maçônico, chamado de  "Grandes Lojas Unidas da Alemanha" é composto por um Senado e uma Diretoria que possui Grão-Mestre, Adjunto, Grande Secretário e Grande Tesoureiro. As Lojas elegem os membros do Senado, geralmente indicados pelo Grão-Mestre de cada Grande Loja participante. O Senado indica o Grão-Mestre e seu Adjunto, e a Assembléia dos Veneráveis aprova ou reprova a indicação do Senado. O Grão-Mestre nomeia o Grande Secretário e o Grande Tesoureiro.
As 05 Grandes Lojas que compõem as Grandes Lojas Unidas da Alemanhã são:

- Grande Loja de Maçons Livres e Aceitos da Alemanha Velha (260 Lojas)
- Grande Loja Landesloge de Maçons da Alemanha (120 Lojas)
- Grande Loja Mãe Nacional (40 Lojas)
- Grande Loja Canadense e Americana (30 Lojas)
- Grande Loja dos Maçons Ingleses na Alemanha (20 Lojas)

Juntas, possuem o aproximadamente a 470 Lojas e 14.000 Irmãos Maçons.
A Convenção que elege o Senado e o Grão-Mestre e seu Adjunto ocorre a cada 03 anos.
As 11 cadeiras do Senado são proporcionais ao tamanho de cada Grande Loja participante:

- GLMLAAV - 05 senadores
- GLLMA - 03 senadores
- GLMN - 01 senador
- GLCA - 01 senador
- GLMIA - 01 senador.

O Senado é presidido pelo Grão-Mestre, que não tem direito a voto.
As Lojas de Pesquisa são filiadas diretamente à Grandes Lojas Unidas da Alemanha, e ela possui tratados de reconhecimento com nada menos do que 172 Grandes Lojas no mundo.
Agora o ponto mais interessante: nos eventos das Grandes Lojas Unidas da Alemanha, os 05 Grão-Mestres têm o costume de usarem aventais de Aprendiz Maçom para simbolizar que, apesar de Grão-Mestres, eles são eternos Aprendizes.