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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Poema do Telhamento


(Ir\ Saly Mamede)

Sois membro de uma Irmandade?
Como tal, eu tenho sido.
Com toda sinceridade,
Amado e reconhecido.

Dondes vindes afinal?
Meu lar tem nome de um Santo,
Do justo é casa ideal
E perfeito o meu recanto.

Que trazeis meu caro amigo?
A mais perfeita amizade,
Aos que se encontram comigo,
Trago paz, prosperidade.

Trazeis, também, algo mais?
Do dono da minha casa,
Três abraços fraternais
Calorosos como brasa.

Que se faz em vossa terra?
Para o bem, templo colosso;
Para o mal, nós temos guerra;
Para o vício, calabouço.

Que vindes então fazer?
Sendo pedra embrutecida,
Venho estudar, aprender,
Progredir, mudar de vida.

Que quereis de nós, varão?
Um lugar neste recinto,
Pois trago no coração
O amor que por vós sinto.

Sentai-vos querido Irmão,
Nesta augusta casa nossa
E sabeis que esta mansão
Também é morada vossa.

CREDORA DA SOCIEDADE




Viúva do segredo e inimiga dos vícios
Um exército da paz sob teu comando luta sem balas
Ela não ataca ninguém, senão os desvios da alma
Sublime, busca incutir nos justos sua doce palavra.

Irmã mais velha da Liberdade, ali sempre estava ela
Defendendo a caçula com o amor de suas ideias
Respirando o ar das tristes mazelas
Mas superando os séculos com aparadas arestas.

Democracia, agradeça a ela por tudo
Pois corajosa, ela igualou reis a vassalos
E deixou com que esses escolhessem seus iguais
Sem olhar nomes e bens materiais.

Essa viúva, irmã, amiga, guerreira
Também é mãe, nos dando a Luz
Que nos tirou da ignorante cegueira
Obrigado, Maçonaria Brasileira.
Kennyo Ismail