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quarta-feira, 21 de setembro de 2011




 
O Imperador D. Pedro I (1798-1834) e sua passagem pela  maçonaria, foi meteórica e fulminante. Durou pouco mais de dois meses, ao fim dos quais o monarca proibiu as atividades da fraternidade no país e mandou prender vários dos que chamava de “irmãos”.
Essa história é curiosa. Em 2 de agosto de 1822, D. Pedro foi acolhido no grau mais elementar, como iniciante. Na sessão seguinte, três dias depois, foi elevado a mestre. E a 4 de outubro atingiu o grau máximo na hierarquia da Perfeição Universal, chegando a grão-mestre do GOB. Ficou nessa posição apenas 17 dias, quando usando seu apelido maçônico (Guatimozim, em homenagem ao “imperador” asteca), interditou os trabalhos da agremiação que o ajudara a chegar ao poder e proclamar a independência.
fonte: revista História Viva. por Marco Morel.

A Maçonaria na República Brasileira


 



A maçonaria teve atuação intensa durante o período republicano no Brasil desde o começo, em 1889, mas sempre com seus integrantes trafegando em diferentes linhas políticas. Por isso, em alguns momentos, ela esteve presente nos mais altos postos de poder, com nove presidentes da República maçons, por exemplo, e em outros foi reprimida e até temporariamente proibida, como no caso da ditadura do Estado Novo (1937-1945), comandada por Getúlio Vargas.
Curiosamente, foi na era republicana que a organização deixou de ter atuação destacada na cena pública, rompendo uma tradição do Império. Aos poucos a fraternidade se transformou em uma agremiação voltada para a filantropia e a ajuda entre seus pares.Também ampliou o número de filiados e de lojas maçônicas em todo o país.
No apagar das luzes da monarquia, importantes líderes  maçônicos eram republicanos, mas prevalecia a proximidade com o trono de D. Pedro II. Eles se alinhavam ao governo imperial, como João Alfredo de Oliveira, grão-mestre do Grande Oriente do Brasil (GOB) e  chefe do gabinete ministerial que decretou a Lei Áurea (1888), abolindo a escravidão. A maior parte dos chamados “pedreiros livres” , porém, mantinha-se neutra em suas agremiações.
O próprio marechal Deodoro da Fonseca, a quem coube o gesto de proclamar a República, era maçom, e o primeiro ministro do Governo Provisório era todo composto de integrantes da maçonaria:
  • Rui Barbosa                       Fazenda
  • Quintino Bocaiuva             Transportes
  • Demétrio Ribeiro               Agricultura
  • Aristides Lobo                   Interior
  • Benjamim Constant           Guerra
  • Campos Salles                  Justiça
  • Eduardo Wandenkolk         Marinha

fonte: revista História Viva. ano VI n° 71. por Marco Morel.

Presidentes do Brasil Maçons


Entre os 12 presidentes da Primeira República (1889-1930), oito foram maçons:
  • Deodoro da Fonseca
  • Prudente de Moraes,
  • Campos Salles
  • Rodrigues Alves
  • Nilo Peçanha
  • Hermes da Fonseca
  • Wenceslau Brás
  • Washington Luís
A filiação do marechal Floriano Peixoto, o segundo presidente do Brasil, ainda desperta controvérsias. Jânio Quadros (1961) foi o último presidente do país a pertencer à sociedade.
Presidentes Maçons
Presidentes do Brasil Maçons

No início de século XX, o poder da maçonaria se deve em grande parte ao fato de ela ser uma das instituições mais organizadas do país na época, com ramificações em todo o território nacional. A extensa malha de lojas espalhadas pelo Brasil funcionava como uma engrenagem que, uma vez acionada, articulava peças localizadas desde a capital federal até os rincões mais distantes da República. Em troca de apoio político aos membros da fraternidade, os “irmãos” tinham as portas da administração pública abertas para o que precisassem. Isso não quer dizer que o Brasil era uma “república maçônica”, diretamente governada pela organização como alguns acreditavam.
O poder da maçonaria, no entanto, entrou em declínio após a Revolução de 1930, que derrubou o regime oligárquico da Primeira República. Getúlio Vargas, passou a perseguir a fraternidade, que perdeu gradualmente sua força. O Brasil ainda ainda teria um último presidente maçom, Jânio Quadros, que foi eleito 1961 e renunciou pouco mais de seis meses depois de assumir o cargo.
fonte: revista História Viva. ano VI n° 71. por Marco Morel.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

DUQUE DE CAXIAS

BICENTENARIO DE NASCIMENTO DE DUQUE DE CAXIAS




Patrono do exercito brasileiro e Grão-Mestre de Honra do Grande Oriente do Brasil, Luiz Alves de Lima e Silva nasceu na Fazenda Taquaruçu, Porto de Estrela, hoje município de Caxias – na Província do Rio de janeiro, no dia de São Luis, 25 de agosto de 1803, numa família de militares.
Neto, filho e irmão de militares, logo aos cinco anos.a 22 de novembro de 1808, era reconhecido cadete, segundo o costume da época, nas famílias militares. Aos 14 anos, entrou para o serviço efetivo do Exercito e, um ano depois, já era alferes, tendo sido transferido para a Academia Real Militar, que fora criada em 1814, pelo príncipe regente D João, o futuro D João VI, de Portugal.
A 2 de janeiro de 1821 era promovido a tenente e em dezembro do mesmo ano, concluía o curso de oficial, incorporando-se ao Primeiro Batalhão de Fuzileiros.
Em 1822 ocorria a Independência do Brasil e a reação portuguesa, na Bahia. Era então, chamado a enfrenta esta reação, incorporando-se ao recém criado Batalhão do Imperador, sob o comando de seu tio Jose Joaquim de Lima e silva, recebendo seu batismo de fogo, quando, num ataque frontal, conquistava uma posição fortificada a 28 de março de 1923. Em julho do mesmo ano, com o termino da refrega ele voltava ao RJ, coberto de glória, sendo promovido a capitão.
Em 1924, com apenas 21 anos de idade recebia do Imperador D Pedro I, a Imperial Ordem do Cruzeiro. Em 1825 partia, para servir na Guerra da Cisplatina, que se estendeu até 1828, tendo sido citado por bravura, três vezes, promovido a major e recebido comendas da Ordem de São Bento de Avis e Hábito de Rosa.