sábado, 3 de novembro de 2012

IRMÃOS LIVRES E DE BONS COSTUMES, SERA QUE SOMOS?

O primeiro princípio exigido para ser maçom é que sejamos livres e de bons costumes. Infelizmente, isto não ocorre na maçonaria atual.
Segundo o dicionário Aurélio, Livre [Do Lat. Liber]:
1 – Que pode dispor de sua pessoa; que não está sujeito a algum senhor.
2 – Que tem o poder de decidir e de agir por si mesmo; independente
3 – Desprovido, privado, isento (livre de preconceito).
Com base nas definições acima, a maçonaria não segue os preceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade que tanto divulga, uma grande parte de maçons, não entendem o que pregam e defendem, são preconceituosos.
Através de relatos cada vez mais constantes, tomamos ciência de irmãos impedidos de assistirem reuniões em lojas de outras potências e obediências, diferentes da que ele está filiado, sendo que, na maioria das vezes já estiveram juntos em uma mesma potência ou obediência, e hoje, por motivos diversos se encontram separados administrativamente, mas, continuam seguindo os mesmos princípios, leis e regulamentos maçônicos.
Quem é preconceituoso, não pratica os bons costumes.
Quem nega um irmão que muitas vezes já esteve lado a lado na luta contra a hipocrisia, o fanatismo e a ignorância, não pratica os bons costumes.
Quem acredita que uma potência ou obediência é dona da maçonaria, e que acredita que somente ele, é o dono da verdade e das virtudes, não pratica os bons costumes.
A Liberdade não existe.
Quem prega a Liberdade, mas, não aceita que outros irmãos sejam livres para procurarem e praticarem o seu direito de liberdade, não é um homem livre, é um vil escravo.
Quem defende a Liberdade, mas, não aceita que outros exerçam a busca constante da verdade, não é um homem livre.
A Igualdade não existe.
Quem não aceita como igual, um irmão que pratica a maçonaria como todos os outros praticam no mundo, não é um irmão que saiba o que seja Igualdade.
Quem acredita que Igualdade seja pertencer a uma mesma potência ou obediência, não sabe o que seja Igualdade.
Quem pensa que Igualdade seja ter tratados amizade ou reconhecimento, não sabe a diferença entre tais palavras.
Quem acredita que acredita que apenas duas ou três potências ou obediências sejam regulares, também é um analfabeto maçônico, não sabe o que é regularidade, mas, como é um termo muito usado hoje em dia, fala como um papagaio repete o que ouve, mas, não sabe o que diz.
A fraternidade não existe.
Quem acredita que Fraternidade é fazer o bem no mundo profano, não fazendo o mesmo com os irmãos espalhados pela superfície terrestre, não sabe o que seja a Fraternidade.
Quem acredita que a Fraternidade deva ser praticada apenas entre duas ou três obediências ou potências, não sabe o que seja fraternidade, aliás, não deve saber qual é a diferença entre potência e obediência.
Quem não tem Liberdade para praticar a Igualdade e Fraternidade com quem queira, dependendo de autorização superior, deve abandonar a maçonaria, pois, não é um verdadeiro maçom.
O Venerável Mestre de uma loja maçônica que não tenha autonomia para receber que quer, deve entregar o malhete, pois, não é um homem livre, não passa de um mero garoto de recados dos poderes superiores. Os maçons de uma Loja que assim age, não são homens livres.
Aliás, o maçom que não sabe praticar a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade, deveria ser impedido de estar filiado em uma loja. Ele ainda não entendeu o princípio básico da maior oração do Cristianismo, que foi ensinada por Jesus, O Cristo, “O Pai Nosso”. Pois, não entende que ao dizer – “Pai Nosso que estais no céu”, ele deve admitir que todos sejamos irmãos, que somos todos de uma mesma família, não devendo haver preconceitos de classe social, econômica ou política, cor, raça, religião. A Fraternidade que exercem é apenas para profanos, deixando de lado os seus irmãos.
Somente quando algum irmão resolver processar outros por prática de Bullying, que é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder (Existem “irmãos” que gostam de fazer brincadeiras pejorativas com outras instituições maçônicas), é a prática da molecagem dentro da Sublime Instituição.
A prova maior da falta de Fraternidade ocorre em épocas de eleições, quando ocorrem fatos na mesma proporção que eleições no mundo profano, tais fatos jamais deveriam ocorrer dentro de uma instituição como a maçonaria, mas ocorrem.
Parafraseando o ilustre Francisco Octaviano no texto: “Quem passou pela vida em branca nuvem, e em plácido repouso adormeceu; Quem não sentiu frio da desgraça, quem passou pela vida e não sofreu, foi espectro de homem, não foi homem, só passou pela vida, não viveu”, poderíamos dizer: “Quem passou pela maçonaria em branca nuvem, e em plácido repouso adormeceu; Quem não sentiu o frio da desgraça de seus irmãos, quem passou pela maçonaria e não sofreu, foi espectro de maçom, não foi maçom, só passou pela maçonaria, não foi irmão”.

PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

  O ALTAR DOS PERFUMES.


O Altar dos Perfumes situa-se no Oriente, em frente ao Trono do Venerável. Sobre ele estará o turíbulo e a naveta de incenso. Tem como origem a passagem do Livro do Êxodo, capítulo XXX, vv. 1 a 10, em que vemos o Senhor determinando a Moisés a feitura do Altar do Incenso:

1 - “Farás também um Altar para queimar nele incenso; de madeira de acácia o farás.
2 - Terá um côvado de comprimento e um côvado de largura, será quadrado, de dois côvados de alto; os chifres formarão uma só peça com ele.
3 - De ouro puro o cobrirás, a parte superior, as paredes ao redor e os chifres; e lhe farás uma bordadura de ouro ao redor.
4 - Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da bordadura, de ambos os lados as farás; nelas se meterão os varais para se levantar o altar.
5 - De madeira de acácia farás os varais e os cobrirás de ouro.
6 - Porás o altar diante do véu que está diante do propiciatório, que está sobre o Testemunho, onde me avistarei contigo.
7 - Arão queimará sobre ele o incenso aromático; cada manhã, quando preparar as lâmpadas, o queimará.
8 - Quando o crepúsculo da tarde acender as lâmpadas, o queimará; será incenso contínuo perante o Senhor pelas vossas gerações.
9 - Não ofereceis sobre ele incenso estranho, nem holocaustos, nem ofertas de manjares; nem tão pouco derramarei libações sobre ele.
10 - Uma vez no ano Arão fará expiação sobre os chifres do altar com o sangue da oferta pelo pecado;uma vez por ano fará expiação sobre ele pela vossas gerações.”

O esquema filosófico da Maçonaria que procura atender sempre ao simbolismo perfeito e de explicação relativamente fácil, prevê que o Altar dos Perfumes é individualizado eis que, com ele completar-se-á o número simbólico de nove altares. Nove é o “princípio da Luz Divina Criadora que ilumina todo o pensamento, todo desejo e toda obra e exprime externamente a obra de Deus que mora em cada homem, para descansar depois de concluir a sua obra”, o número oito, quando não há o Altar dos Perfumes, é o símbolo natural do equilíbrio e da Justiça e que simboliza o princípio de Hermes que afirma que “COMO É EM CIMA, ASSIM É EM BAIXO”.

A Loja para ser perfeita tem que simbolizar a Obra Divina. Não basta que ela represente o equilíbrio e a Justiça se lhe falta a Luz Divina, Criadora e Iluminadora de todos os pensamentos. Assim, no simbolismo hermético o Octanário não pode substituir o Novenário sem que haja a solução de continuidade no encadeamento das ações evolutivas. Quanto a nós, somos contra a supressão do Altar dos Perfumes das Oficinas pelos seguintes motivos:

Os Três triângulos místicos que devem figurar no corpo da Loja deixam existir quando falta um dos altares. Estes triângulos são formados: 1º - Pelos altares do Venerável, do Orador e do Secretário; 2º - Pelos altares do Tesoureiro, DOS PERFUMES e do Chanceler; 3º Pelos altares do 1º Vigilante, dos Juramentos e do 2º Vigilante. Assim, cada um destes triângulos representa um dos aspectos trinitários do G.’. A .’. D.’.U.’., cada um deles com a mesma Pureza, a mesma Luz e a mesma Verdade, componentes da excelsa Sabedoria! A falta doa Altar dos Perfumes impede a feitura do segundo Triângulo místico. Deixa assim de ser representado a feitura do segundo aspecto do G.’. A .’. D.’.U.’. - o Filho - da Tríade Divinal! Verifica-se então um desequilíbrio místico que não poderá ser justificado pela praticidade do cerimonial!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Uma brasa sozinha perde o seu calor muito rapidamente.

A Maçonaria tende a buscar em seus integrantes um perfil definido de conduta perante a sociedade, um padrão ético, enfim, elementos identificadores dos ideais e princípios maçônicos, que se coadunam com suas altas finalidades sociais e morais...
A vida moderna mostra indícios jamais vistos antes em toda história da humanidade. Cada vez mais as pessoas vão ocupando seu dia somente com tarefas e afazeres e esquecem o lazer. O tempo está se reduzindo tanto que nem sempre é possível fazer o que se gosta ou ainda, o pouco que se precisa.
Em uma sociedade extremamente capitalista o Homem está se tornando cada vez mais o alvo de seus próprios interesses e de suas ambições. As pessoas sem perceberem estão se tornando escravas de si mesma e da sociedade em que vivem. Com o passar dos anos aquilo que antes era uma constante hoje não passa de um sonho de consumo muitas vezes inatingível, inalcançável: a tranqüilidade.
Se viajarmos de avião ao invés de fazer a viagem a pé, perderemos a chance de poder observar as esquinas do caminho, as árvores floridas, os córregos frescos, o canto dos pássaros, o entardecer e o amanhecer continuarão lá, mas não farão parte de nós. Quando, ao entardecer dos anos, nos sentarmos à frente da lareira, examinando em silêncio a bagagem de nossa vida, essas coisas não estarão lá.
Isso, em termos de comparação com a vida maçônica, pode acontecer àqueles irmãos que têm pressa em galgar graus mais elevados, e não dão o devido valor para esses pormenores, onde iremos admirar cada árvore florida, bebermos em cada córrego fresco, ouvirmos cada canto de pássaros, admirarmos cada entardecer e cada amanhecer.
Quando viermos para nossa Loja, vamos ouvir cada palavra, as boas e as más, as inspiradas e as cansativas, pois isso faz parte de cada um de nós. Cada experiência está em nossa bagagem, e descobrimos que o grande segredo da Maçonaria não está no aonde se chega, ou chegar mais rápido, mas no caminhar junto, compartilhando nossa humanidade no que ela tem de melhor e de pior, e estarmos presente em cada sessão.
A Maçonaria propaga e defende a VERDADE  como simples verdade. Assim, se o maçom busca sua mudança interior, o primeiro preceito que ele deve procurar desenvolver é o da verdade. Verdade sobre si mesmo e para consigo mesmo. Será se o motivo alegado para faltar a uma sessão é o verdadeiro? Será se estamos doando de nós tudo o que podemos em benefício de nossa Loja, em benefício do grupo a que pertencemos, ou seja, em benefício de nós mesmos? Vale a pena meditar sobre isso. Se cada um de nós fizer a sua parte, com certeza, os resultados nos surpreenderão a todos. Alguém já disse que “o todo é muito maior do que a simples soma das partes”.
Então, devemos perceber que cada um é responsável por aquilo que vive, por aquilo que quer para si e principalmente para o próximo. Não se pode apenas deixar acontecer, é vital que os sonhos não morram que não se perca o brilho e que a emoção às vezes possa predominar a razão. Pois só assim os pequenos, mas intensos momentos de felicidade nos permitam atingir a plenitude, alcançar à paz tão desejada, o equilíbrio tão perseguido, a vida tão sonhada.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O Dia 20 de Agosto
A efeméride DIA DO MAÇOM é comemorado no dia 20 de Agosto e atualmente, está generalizada, faz parte das principais agendas de apontamentos maçônico e profanos do país inteiro. Passou a ser acontecimento não mais da Sublime Ordem, mas de toda nação brasileira.
Segundo o historiador maçônico Ir.´. José Castellani, um grupo de maçons da Grande Loja de Santa Catarina, por ocasião da V MESA-REDONDA das Grandes Lojas do Brasil (CMSB – Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil), realizada em Belém, nos dias 17 a 22 de julho de 1957 e, lá por sugestão da Grande Loja de Minas Gerais, escolheu-se o dia 20 DE AGOSTO, que na justificativa: "por ter sido nesse dia que a Independência do Brasil foi proclamada dentro de um Templo Maçônico".
Estes Irmãos da se basearam no fato do maçom Gonçalves Ledo, 1º Vigilante da A.´.R.´.L.´.S.´. “Arte e Comércio”,  jurisdicionada ao Grande Oriente Brasílico, do Rio de Janeiro,  haver “Proclamado a Independência” do País, com veemência, dentro de sua Loja, o que é verdade, o que posto em votação foi aprovado, pelos presentes, no 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de 5822.
Para esse grupo de maçons tal dia está em correlação com a data da homenagem. Consta que foi um erro porque, se tratava, do dia 9 de setembro de 1822. (20 dias depois). O calendário utilizado para esse registro - um calendário equinocial - adota que o ano inicia em 21 de março - equinócio de outono, no hemisfério Sul - de conformidade com o nosso calendário convencional, gregoriano. O ano é defasado e contém 4 000 anos além do nosso; Nesse caso houve um erro de 20 dias para menos. (20 de agosto e não 9 de setembro).
O Grande Oriente Brasílico foi desmantelado por D Pedro I, aproximadamente, um mês depois desses acontecimentos, em virtude de desavenças entre seus membros, exatamente sobre o modelo que deveria tomar a emancipação do nosso país.
Os seguidores do Ir.´. Gonçalves Ledo desejavam o total rompimento com o reino de Portugal. Os partidários do Ir.´. José Bonifácio de Andrada e Silva pregavam uma convivência estreita entre os dois países. Não obstante a realeza do Ir.´. Pedro I não era discutida, entre eles que, o aceitavam na frente do governo do Brasil. Tampouco era questionada a Emancipação do País. Incontestavelmente os maçons brasileiros, em atividade, queriam-na, preconizavam-na com todas as forças, porque acreditavam nas suas vantagens e nas suas validades e virtudes para o bem do povo brasileiro.
Como tantas outras emancipações, os acontecimentos do dia 7 de setembro de 1822 não se deram isoladamente. Os movimentos de maçons brasileiros visando à libertação do Brasil devem ser relembrados, conjuntamente, nesse dia 20 de agosto, em que se celebra o Dia Nacional do Maçom. Deles devemos nos ufanar muito. A inconfidência Mineira, a Revolução Pernambucana de 1817, a pugna do dia 2 de julho na Bahia.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012



Quando se fala em Maçonaria no mundo profano, todos têm algum comentário a fazer: misteriosa, secreta, satânica, beneficente, caritativa... uns aprovam, outros reprovam, uns gostam, outros têm curiosidade e há também os indiferentes. No entanto, todos os profanos têm como verdade incontestável que os maçons são fraternos, ajudam-se entre si e se tratam como irmãos...

Correm lendas que maçom pobre não existe, que maçom nunca perde causa na justiça, que maçom nunca se aperta, pois basta fazer um "sinal secreto" e pronto! Lá estão os "irmãos" para auxiliar o apurado...

Como seria bom se essas lendas fossem reais!

Quem está do "lado de cá", sabe bem que isso é uma utopia, uma doce ilusão alimentada pelo romantismo dos que idealizam as instituições e os homens. Se analisarmos com frieza e objetividade, veremos que a realidade é bem outra, uma realidade lamentável...

Homens que chegam a se odiar, que tentam prejudicar uns aos outros de todas as formas possíveis, que se esquecem dos laços de irmandade em troca de postos, condecorações, cargos, honrarias...que muitas e muitas vezes, sabendo que um "irmão" está passando por momentos difíceis, dão risada, fingem não ter conhecimento sobre o fato, mentem descaradamente, ludibriam, logram e prejudicam escancaradamente àqueles a quem deveriam estar unidos pelos doces laços da fraternidade e do respeito mútuo.

Um espetáculo de lamentável hipocrisia pode ser visto por ocasião daqueles discursos pomposos, carregados de termos como "Poderoso", "Amado", "Sereníssimo", "Soberano", "Especial", "Sapientíssimo" quando proferidos por verdadeiras lavadeiras e comadres que passam grande parte do seu tempo a "esfregar" a vida alheia contra as duras pedras da sarjeta, a criticar a todos quantos não reproduzam fielmente os seus pensamentos e a tentar "escalar" por sobre as cabeças para galgar mais um degrau de "glória maçônica"...

Além disso, é chocante ver como se usa, sem a menor vergonha, a retórica vazia do "irmão". É "irmão" pra cá, "irmão" pra lá, quando, na verdade, é "maldito" pra cá e "desgraçado" pra lá. Um quer ver o outro morto, estirado sobre um esquife (e não é o simbólico não) e, mesmo assim, vão levando a patifaria da "irmandade sincera", fingindo na cara-de-pau um amor regado a elogios falsos enquanto tentam expulsar o outro da Loja, envolvê-lo em uma situação constrangedora, apunhalá-lo pelas costas fingindo "dar apoio", forjando fatos mentirosos e jogando a reputação do outro no lixo sem o menor pudor.

Certas intrigas ocorridas em meios maçônicos fariam corar as mais experimentadas fofoqueiras de bairro. Usar pessoas para se atingir um objetivo pessoal nada nobre, é prática da qual muitos "irmãos" são useiros e vezeiros.

Fala-se muito em "tolerância" como se isso fosse a "virtude mor" dos maçons brasileiros. Isso é uma mentira!

O maçom brasileiro confunde tolerância com permissividade, confunde liberdade de pensamento com confusão, falta de método e libertinagem intelectual...Querem ver onde está a "tolerância à brasileira"? Basta ver os ataques velados e abertos contra o agnosticismo do Rito Moderno que os "religiosos" lançam como bomba de estilhaços, sem se importar em desrespeitar a liberdade de consciência alheia. Taxam os modernistas de "ateus", o Rito Moderno de "ímpio" e "irregular", jogando acusações esdrúxulas e sem fundamento por sobre todos aqueles que "ousaram" pensar de forma diferente...Do outro lado, os irmãos agnósticos, esquecendo-se que a maçonaria deve ser um "centro de união, e o meio de firmar uma amizade sincera entre pessoas que teriam ficado perpetuamente distanciadas", passam a atacar de forma grosseira às crenças alheias, ridicularizando tudo aquilo que é sagrado para os que crêem, desrespeitando, da mesma forma, a liberdade de consciência dos teístas. Isso é tolerância?

Será tolerância reagir com um ódio mortal contra quaisquer críticas que lhe atinjam de algum modo? É tolerante mandar um Aprendiz calar a boca quando ele levanta críticas REAIS e pertinentes? Quem ainda não viu essa cena?

Quantas e quantas discussões ferozes, causadoras de um ódio profundo entre "irmãos" não nasceram de uma crítica que machucou a vaidade de alguém? Onde está o espírito de se fazer e ouvir críticas com uma intenção construtiva? Tudo o que se fala é para achincalhar o outro, botá-lo em situação constrangedora na frente da Loja toda, rebaixá-lo, arrebentar com sua auto-estima. Da mesma forma, toda e qualquer crítica, por menor que seja, é o bastante para cegar de raiva quem a recebeu, socar a mesa, gritar com os olhos injetados de furor, pedir o Quite Placet e amaldiçoar quem criticou "per saecula saeculorum Amém".

O irônico disso tudo é que, quando estávamos na Câmara de Reflexão, nossos olhos leram palavras como: "Lembra-te que és pó e ao pó tornarás"; "Se tens receio de que descubram teus defeitos, não estás bem entre nós"; "Se és apegado a distinções mundanas, sai; aqui não as conhecemos"...

A grande questão que se apresenta, mediante essas constatações é: Nós entramos na Maçonaria, mas terá a Maçonaria entrado em nós? Quanto de Maçom temos realmente?

Onde está o real espírito de fraternidade maçônico? Perdeu-se na brutalidade e vulgaridade de nosso século? Está escondido em algum templo abandonado? Perdeu-se junto com a palavra do Mestre? Onde estaremos nós, quando um irmão necessitar?

Reflitamos seriamente no sentido real de se vestir um avental maçônico...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

 

Vamos ver o ato de pensar como algo prazeroso. Prazeroso por quê? Porque nos ajuda a conquistar nossas metas e sonhos de maneira mais produtiva, econômica, em menos tempo, com foco, direcionando nossa mente e energia para o que queremos. O que você quer para sua vida? Nos ajuda a mudar o que for preciso de forma tranqüila e calculada, a administrar nosso tempo, a sermos únicos e originais, criativos, independentes e livres da excessiva dependência da opinião alheia.Vamos refletir sobre alguns fatores que podem dificultar o pensar produtivo?
• Impulsividade: reagimos aos estímulos internos e externos sem reflexão, avaliação e escolha raciocinada de como agir. “Não tive paciência, falei e pronto!”. Não temos paciência para pensar e ponderar sobre a melhor forma de responder aos fatos. Antes de agir, nos acalmar para avaliar melhor o problema e verificar alternativas.
• Dependência: muitas vezes diante de um problema nossa primeira reação é pedir ajuda, sem ao menos pensar sobre o assunto de forma produtiva e levantar alternativas e hipóteses de solução. O outro pode nos auxiliar e é saudável compartilhar com quem nos sentimos seguros e temos confiança. Esta pessoa, inclusive, pode ser um profissional, um terapeuta. Mas não podemos nos esquecer da nossa capacidade de pensar, refletir, analisar. Vamos usar também nossos potenciais!
• Dispersão: diante de um problema, ao invés de nos concentrar em buscar alternativa, pensar e planejar uma estratégia eficiente para vencê-lo, nos dispersamos e começamos a divagar (“Por que comigo?”. “E agora? Não tem saída!”. “Eu não consigo!”. Enquanto isso... o problema está crescendo, se desenvolvendo, ficando robusto e forte. E conseqüentemente, mais trabalhoso para resolver).
• Acomodação: “Rever a forma de agir e de pensar?” “Pensar em alternativas para resolver os velhos problemas?”. “Mudar?”. Nosso sonho secreto é de que a nossa vida mude, sem precisarmos fazer nada (ou o mínimo), para que isso aconteça! Impossível! Ou, que as pessoas mudem, ao invés de nós mudarmos a nossa atitude diante das pessoas e acontecimentos. Vamos pensar, direcionar nossa mente e começar a construir a vida que queremos ter e ser.
• Rigidez: podemos ficar amedrontados diante da possibilidade de ver novas formas de fazer as coisas, de mudar. Desenvolvemos resistências a novas idéias, ao convite de verificar novas alternativas e possibilidades, ficamos apegados ao “nosso jeito de ser”, como se fôssemos seres estáticos e imutáveis. A resistência pode estar associada ao medo de errar, de ser criticado. Se você observar que há resistência as mudanças, reflita: “Qual a causa desta resistência?”. Pense em mudar algo em sua vida e observe a sua reação. Como você reage à possibilidade de mudança? Imagine que a resistência é uma pedra de gelo e, aos poucos, ela derrete e você sente-se confiante para seguir em frente.
• Insegurança: quando duvidamos de nossa capacidade de pensar e não damos crédito as nossas idéias, a tendência é nos esquivar desta prática. Quanto mais nos afastamos das oportunidades de pensar, analisar e avaliar algo, mais dificuldade teremos de fazê-lo quando surgir um problema. Não se preocupe em “pensar direito e certo”. Pense sobre a vida, a natureza. Pense sobre a ética, a família, Deus e o amor incondicional. Pense como você está vivendo, e se está vivendo de acordo com seus princípios e dentro do que acredita e professa. Se dê a oportunidade de rever, reavaliar e ampliar sua capacidade de pensar e refletir. O treinamento traz o aperfeiçoamento!
• Preguiça: procuramos respostas prontas para nossos problemas e desafios; comidas prontas, roupas prontas, tudo pronto, basta um telefonema e... está tudo pronto! Sem nenhum esforço de nossa parte. Tudo isso é ótimo, é a modernidade, o progresso e a tecnologia. Mas, em compensação, pode representar a regressão da nossa capacidade de pensar, criar, analisar, levantar alternativas e hipóteses, escolher, planejar, traçar metas, agir, monitorar a ação e colher aprendizado de cada desafio. A tecnologia, as facilidades, tem seu lugar e hora (e são ótimos!) mas não devem substituir nossa capacidade de pensar.Vamos ampliar a utilização desta máquina maravilhosa, perfeita e repleta de possibilidades: nossa mente!
Abraço fraterno!

domingo, 15 de julho de 2012


 SOB A LUZ DO LAMPIÃO
  Clodomir Monteiro da Silva



    1. A estância do João Batista
    É um primor de belezura
    Lá existe tanta fartura
    Que tudo nela é um colosso.
    Em qualquer campo que escolhas
    Só tem trevos de três folhas
    Combatendo o capim grosso.

    2. Na entrada tem dois palanques
    Gravados com iniciais
    De letras tradicionais.
    Tem a B pela direita
    E outra pela canhota
    Onde está gravado um Jota
    Em simetria perfeita.

    3. No fundo do avarandado
    Quando o trabalho começa
    O patrão muito estimado
    Tem um martelo na mão.
    Batendo com muita fé
    A turma se põe de pé
    Prontita para o serão.

    4. Depois de ter relatado
    O que antes fora feito
    O patrão Justo e Perfeito
    Dá ordens ao capataz.
    Mas este que tem um sota
    Repete a mesma lorota
    Sabendo porque o faz.

    5. Mais adiante, um piazote
    Desses piás de recado
    Pega um saquinho bordado
    Prá recolher algum cobre
    Que é sempre um bom ajutório
    Numa doença ou velório
    Em rancho de peão pobre.

    6. Lá pelas tantas da noite
    Quando a chusma se expande
    O dono da casa grande
    Faz a sua preleção.
    Mostrando o bem com clareza
    Vai dizendo com franqueza
    Muitas verdades ao Irmão.
7. Se nas rodadas da vida
Perderes a montaria
Procures bater um dia
Na casa desta fazenda.
Terás aqui bom cavalo
Cama e mesa que é um regalo
E amigos que te prenda.

8. Os homens são todos iguais
Perante o grande patrão.
Nunca tenhas a ilusão
De ser o mais virtuoso
Pois o couro de um animal
Se escolhe pelo carnal
Onde os gusanos têm pouso.

9. Sê limpo e de bons costumes
Nunca sujes tua mão
Porque senão meu Irmão
Terás fechado a porteira.
Viverás cruzando estradas
Tal qual as almas penadas
Em noites de sexta-feira.

10. Vais dizendo pelo mundo
Quanto vale a liberdade
Que o nível da igualdade
É uma jóia muito fina.
Que somos nossos espelhos
E os homens bem parelhos
São qual botão de batina.

11. E se encontrares alguém
Atolado na desgraça
Tens o dever, e de graça
Retirá-lo do atoleiro.
Tu, praticando esse bem
Verás que um outro alguém
Por ti já lutou primeiro.

12. As luzes que vocês vêm
São emblemas desta estância
Que iluminam as distâncias
Rompendo as trevas dos campos.
São os sacis sorrateiros
Que quando pitam palheiros
Pedem fogo aos pirilampos.
13. Dentro das trevas tem luz
Mas somente a estrela boa
Se reflete na lagoa
Na busca da própria imagem.
Dali é que brota essa luz
Que irmanamente conduz
Quem se perdeu na viagem.

14. Sigamos pois o exemplo
Da vida, na própria vida
Há uma coisa escondida
Que levanta o arreador.
Nos rodeios dos mistérios
Há tantos ventos gaudérios
Que brincam no corredor.

15. Da natureza bendita
Estudemos ensinamentos
Vemos que lição bonita
O campo lá fora nos dá.
Há contrastes de poemas
Nos risos das siriemas
Prá oração do sabiá.

16. Jamais um bando de garças
Estende seu lençol branco
À sombra de algum barranco
Que pode esconder surpresa.
Pois até a podre carcaça
Da corvalhada, tem graça
Tem fascínio, tem beleza.

17. Entre o céu e a terra amiga
Tem tanta filosofia
Que a nossa sabedoria
É difícil compreender.
Nasce a estrela no oriente
Tem que morrer no ocidente
Prá de novo renascer.

18. E assim nas portas do templo
Que nos abre a natureza
Só encontrarás beleza
De um colorido diverso.
E darás muito obrigado
Se fores um bom empregado
Do Patrão Mór do Universo.




    A Maçonaria é uma Ordem Universal, formada por homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, por métodos ou meios racionais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para a construção da Sociedade Humana.

É fundada no Amor Fraternal, na esperança de que com Amor a Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria,com a constante e livre investigação da Verdade, com o progresso do Conhecimento Humano, das Ciências e das Artes, sob a tríade - Liberdade, Igualdade e Fraternidade - dentro dos princípios da Razão e da Justiça, o mundo alcance a Felicidade Geral e a Paz Universal.

Desse enunciado, deduzem-se os seguintes corolários:

a. A Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um PRINCÍPIO CRIADOR, ao qual, em respeito a todas a religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo;
b. A Maçonaria não impõe limites à livre investigação da Verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância;

c. A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e opiniões políticas, excetuando aquelas que privem o homem da liberdade de consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana, ou que exijam submissão incondicional aos seus chefes, ou façam deles - direta ou indiretamente - instrumento de destruição, ou ainda, privem o homem da liberdade de manifestação do pensamento;

d. A Maçonaria Simbólica se divide em três Graus, universalmente Reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre;

e. A Maçonaria, cujo objetivo é combater a ignorância em todas as suas Modalidades, constitui-se numa escola mútua, impondo o seguinte Programa:
- obedecer às leis democráticas do País;
- viver segundo os ditames da Honra;
- praticar a Justiça;
- amar ao Próximo;
- trabalhar pela felicidade do Gênero Humano, até conseguir sua emancipação progressiva e pacífica.

f. A Maçonaria proíbe, expressamente, toda discussão religiosa-sectária ou político-partidária em seus Templos;

g. A Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, como suas Três Grandes Luzes Emblemáticas. Durante os trabalhos, em Loja, deverão estar sempre sobre o Altar dos Juramentos, na forma determinada nos Rituais;

A par desta Definição de Princípios Fundamentais, e da declaração formal de aceitação dos Landmarks, codificados por Albert Gallatin Mackey, a Maçonaria proclama, também, os seguintes postulados:

I - Amar a Deus, à Pátria, à Família e à Humanidade;
II - Exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes;
III - Lutar pelo princípio da Eqüidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos;

IV - Combater o fanatismo e as paixões que acarretam o obscurantismo;

V - Praticar a Caridade e a Benemerência de modo sigiloso, sem humilhar o necessitado, incentivando o Solidarismo, o Mutualismo, o Cooperativismo, o Seguro Social e outros meios de Ação Social;

VI - Combater todos os vícios;

VII - Considerar o trabalho lícito e digno como dever primordial do Homem;

VIII - Defender os direitos e as garantias individuais;

IX - Exigir tolerância para com toda e qualquer forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a Verdade, a Moral, a Paz e o Bem Estar Social;

X - Os ensinamentos maçônicos induzem seus adeptos a se dedicarem à felicidade de seus semelhantes, não somente porque a Razão e a Moral lhes impõem tal obrigação, mas porque esse sentimento de solidariedade os fez Filhos Comuns do Universo e amigos de todos os Seres Humanos.



Em "Lições de Filosofia e Maçônica" o Irmão Moisés Mussa Battal, traz diversas e importantes definições sobre o tema.

"A filosofia maçônica separa o valioso do sem valor nas doutrinas e sistemas que a História conheceu; o permanente, constante, do arcaico, e o proveitoso para o homem e a sociedade do inútil para ele.

A filosofia maçônica coloca o homem no centro de sua preocupação e trabalha pela crescente melhora de suas condições vitais.

A filosofia maçônica nos incita a procurar para o homem a dignidade, o decoro, a consideração e o respeito `a sua personalidade, cinzelada nas contingências da vida, enquanto ela se desenrola em torno de um temperamento, de uma vontade, uma inteligência e uma vocação.

A filosofia maçônica deseja que o ser e a existência do homem girem em torno de três valores superiores que a História destacou como as maiores conquistas da humanidade: liberdade, igualdade e fraternidade. Ela pondera mais que nenhuma outra, dentre as três, a fraternidade, pela transcendência e os benefícios que implica e abarca tanto na esfera do individual como no coletivo.

A filosofia maçônica quer defender o homem da ignorância e da incultura, dos temores e das necessidades, da exploração e das injustiças, do fanatismo do dogma, dos tabus sobretudo da opressão e das tiranias interiores e exteriores de qualquer classe.

A filosofia maçônica deseja situar o homem numa sociedade onde reine a ordem e o trabalho, a igualdade de possibilidades e de oportunidades, a paz e o progresso, a competência não bastarda, mas que desenvolva as capacidades e as iniciativas, e a cooperação e a solidariedade contidas em seu ser. Quer prepara-lo para viver e atuar inteligente e construtivamente num regime democrático e conseguir a melhora e o aperfeiçoamento deste seu regime, de maneira que alcance o que ele ofereça nos campos econômico, social, cultural e político. E defende o regime democrático porque, até agora, é o que melhor se apresentou. E o quer total e não parcial.

A filosofia maçônica quer faze-lo sentir e segurar e incorporar a seu ser e existência esta noção da independência, da interação, da intercomunicação dos indivíduos e dos grupos e dos povos da humanidade. Ao procurar-lhe esta consciência está fundamentando a fraternidade humana, a paz e a solidariedade.

A filosofia maçônica mostra ao homem o incalculável valor da arte de pensar bem e do domínio humano, pelo saber, sobre a natureza e a sociedade. Ela lhe mostra, também, o valor incalculável do livre exame e da dúvida metódica e o domínio sobre os meios e instrumentos que reclamam uma ação sábia, prudente e eficaz. Evidencia e demonstra-lhe que a ciência e a lógica, em que pese sua eficiência e utilidade, não satisfazem toda a ânsia humana de saber nem sobrepujam nem superpassam as contingências na existência humana. Demonstra a ele que o concerto harmônico de cérebro, mão e coração é superior a todo intelectualismo enfermiço, a todo falso ou aparatoso romantismo, a todo predomínio controlado da técnica desumanizada. Procura fazer que sua vida se deslize dentro do triângulo áureo da verdade, do bem e da beleza. E que uma vez organizada e afinada sua vida, ela se ponha ao serviço do bem comum. Forma homens, forma dirigentes, forma combatentes pela verdade e o bem. Acende no homem sua fé e seu entusiasmo em torno das possibilidades de superação que há em todos os indivíduos e em todos os povos. Consolida sua crença em que o superior emerge do inferior e em que um transformismo meliorativo, que melhora a condição humana, é factível não sòmente na condição humana, mas em toda ordem de coisas. Trata de dissipar nele toda burla e perda do sentido de universalidade, todo resto de cepticismo infecundo e sobretudo toda mostra de dúvida constante e cega, pirrônica. Sustenta no homem sua adesão insubornável aos poderes do entendimento e da razão, mas sem menosprezar os aportamentos empíricos da experiência. Leva-o a apoiar-se num positivismo científico e não estacar-se no exercício da meditação e das lucubrações nos campos metafísicos da ontologia, da gnoseologia e da axiologia. Reforça suas preocupações e seus estudos comparados em torno das religiões para retemperar nela a tolerância; respeitar a inata religiosidade e abraçar um deísmo ou um gnosticismo eqüidistante do ateísmo estéril e do teísmo anticientífico e antirracional, sempre eivado de sectarismo e de proselitismo anacrônicos. Ele é levado a assumir uma atitude tolerante frente ao magismo, ou seja, à magia e à parapsicologia; mas também evitar que se entregue com entusiasmo infundado estas ocupações; logo verá, diz, a luz pelo caminho da investigação nestes casos em particular.

A filosofia maçônica está ao lado do espiritualismo, sem deixar de considerar e ponderar o que houver de valioso e provado nas correntes materialistas. Adere ao postulado que está acima do individualismo e do coletivismo obsecado e segundo o qual o indivíduo existe em, por e para a sociedade e esta, ou seja, a sociedade, existe por e para o indivíduo. Exalta a preocupação pela existência humana, seus problemas, suas preocupações, suas esperanças, mas sem cair nas garras do existencialismo, sobretudo do pessimista tétrico e aniquilador.

Confirma no homem a necessidade da organização e da hierarquia, da direção, da subordinação, dos regulamentos; da conseqüente seleção no ingresso e na ascenção, até a formação de um agrupamento humano de elite. Da disciplina consciente e aceita; da divisão do trabalho e da cooperação e da solidariedade institucionais.

Recorre aos continentes constantes, símbolos, números, alegorias, rituais etc., para moldar neles os conteúdos circunstanciais das épocas históricas e manter assim a persistência das doutrinas e dos costumes, conforme à lei de constante mudança e do vaivém ideológico e das modas imperantes. Reforça o caráter prospectivo do homem e a vantagem de que se fixem metas e fins preestabelecidos em sua existência, objetivos e fins que possa alcançar, utilizando o poder, o saber, a estabilidade emocional e a serenidade.

Aproxima-se a filosofia maçônica do socratismo e do aristotelismo e mais, ainda, do estoicismo e do senequismo, às posições renascentistas e racionalistas; inviolavelmente adicta a Ilustração ou Iluminismo; ligada estreitamente ao criticismo kantiano; ao espiritualismo; ao positivismo e, particularmente, ao evolucionismo e à filosofia da vida; ela se retira certa e efetivamente da órbita de Nietzsche e de Marx, de Sartre e de Camus que atentam contra a personalidade humana; e tem contatos, em compensação, à distância, com o intuicionismo e os movimentos fenomenológicos prospectivos e axiológicos.

Esta é, numa síntese abreviada, muito reduzida e quase esquemática, a relação de como a filosofia maçônica enquadrou-se na filosofia geral e extraiu estas posições e destas tendências".



A Maçonaria é uma instituição universal, fundamentalmente filosófica, trabalha pelo advento da justiça, da solidariedade e da paz entre os homens.

De acordo com o grande professor, Irmão Moisés Mussa Battal, da Grande Loja Maçônica do Chile, a Maçonaria não é uma escola filosófica, mas uma escola do filosofar.

"A tarefa essencial da filosofia maçônica é irradiar a luz de nossos princípios e de nossos hábitos para melhorar a condição humana. Mais que monovalente, ou seja, de uma só linha, de uma só raiz, ela é polivalente. Tem vertentes, então, que a alimentam e ela se reparte como um delta no mundo profano.
 É tradicionalista e às vezes progressista; isto parece um paradoxo, mas não o é; tradição é conservar o melhor do passado para utiliza-lo em compreender mais o presente e preparar um porvir melhor que o presente. Ela não é o ensinamento de um conjunto de normas e princípios; nem um pensar exclusivo e excludente; é uma reflexão da vida e para a vida".





A Maçonaria buscou sua essência filosófica, nas mais diversas escolas do pensamento humano.
É possível descobri-la entre os filósofos gregos, dos períodos romano e helenístico. Sua identificação fica mais clara ainda, quase que em sua totalidade, junto às escolas filosóficas modernas: Renascimento, Racionalismo e Iluminismo.
O grande objetivo das escolas modernas, era a liberação da consciência humana.
Além da prática do livre pensamento, a filosofia moderna traz impregnada em sua estrutura, um programa que vai desde a valorização da vida natural, passando pela ciência e investigação científica, até o reconhecimento dos valores e direitos individuais.


Dia dos Reis Magos • Dia do Astrólogo



Segundo a tradição, os Reis Magos eram três: Gaspar, cujo nome significa “Aquele que vai inspecionar”; Melquior, que quer dizer: “Meu Rei é luz”; e Baltasar, que se traduz por: “Deus manifesta o Rei”. Não seriam reis, necessariamente, mas talvez sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia.

Existem muitas hipóteses sobre a estrela que os magos viram (magoí em... grego era a palavra com que se denominava à casta de sacerdotes persas e babilônios que se dedicavam ao estudo da astronomia e da astrologia) e que os levou a enfrentar uma viagem de uns mil quilômetros com o objetivo de prestar homenagem a um recém nascido.

Tudo indica que os Magos eram astrólogos, já que seguiam estrelas e faziam cálculos para saber dia e local onde ocorreria o nascimento de Jesus, marcando o advento. A Estrela de Belém, tão mencionada nas escrituras, pode ter sido um alinhamento planetário entre Júpiter, Saturno e Marte, representando simbolicamente os três povos conhecidos: o branco (Júpiter) representado por Melchior, o negro (Saturno), representado por Baltazar, e o amarelo, asiático (Marte), Gaspar. Chegando ao local do nascimento, os magos abriram seus cofres e entregaram grande quantidade de presentes aos pais, Maria e José.


Em seguida, cada um deles entregou uma moeda de ouro como presente para Jesus.

O primeiro mago o presenteou com ouro, o segundo com incenso e o terceiro com mirra, para reafirmar a natureza nobre, a realeza de Jesus.

Desde o início dos tempos o ouro é um dos artigos mais valiosos, sempre associado à realeza. Na antiguidade, o ouro era um presente para um rei, o olíbano, incenso aromático utilizado em cerimoniais religiosos, para um sacerdote, representando a espiritualidade, e a mirra, uma resina balsâmica extraída de uma árvore, para um profeta que se sacrificaria pela humanidade.

Esse alinhamento deve ter acontecido no signo de Peixes, no mesmo período em que tinha início a Era de Peixes, a era cristã, marcada pelo nascimento de Jesus e pelo posicionamento do ponto vernal, a linha do Equinócio, ingressando na constelação de Peixes. De qualquer modo os Reis buscavam nas estrelas um caminho para o novo tempo, uma nova era de esperança e fé. Neste dia dedicado aos Reis Magos, também conhecido como o Dia do Astrólogo, vamos nos dirigir para um novo tempo, olhando para o futuro com mais otimismo e alegria, certos de que somos donos de nosso destino e capazes de dirigir nosso futuro para a felicidade a que temos direito.
Postado por 

Amor e Justiça



Houve, séculos atrás, uma tribo cujo chefe era tido como superior aos chefes 
de todas as demais tribos.

Naquela época, a superioridade era medida pela força física. Assim, a tribo 
mais poderosa era a que tinha o chefe mais forte.

Mas o chefe de que estamos falando não tinha somente força física. Ele era 
também conhecido por sua sabedoria.

Desejando que o povo vivesse em segurança, ele criou leis abrangendo todos os aspectos da vida tribal.

Eram leis severas que ele, como juiz imparcial, fazia cumprir com rigor.

Certa feita, problemas começaram acontecer na tribo. Alguém estava cometendo  pequenos furtos.

O chefe reuniu a tribo e com tristeza no olhar, frisou que as leis tinham 
sido feitas para os proteger, para os ajudar. Como todos tinham o de que 
necessitavam para viver, não havia necessidade de ocorrerem furtos. Assim, 
ele estabeleceu que o responsável teria o castigo habitual aumentado de 10 
para 20 chibatadas.

Os furtos, entretanto, continuaram. Ele voltou a reunir o grupo e aumentou o 
castigo para 30 chibatadas.

Mas os furtos não cessaram.

"Por favor", pediu o chefe. "estou suplicando. Para o bem de vocês, os 
furtos precisam parar. Eles estão causando sofrimento entre nós."

E aumentou o castigo para 40 chibatadas.

Naquele dia, os que estavam próximos dele, viram que uma lágrima escorreu 
pela sua face, quando ele dispersou o grupo.

Finalmente, um homem veio dizer que tinha identificado o autor dos furtos. A 
notícia se espalhou e todos se reuniram para ver quem era.

Um murmúrio de espanto percorreu a pequena multidão, quando a pessoa foi trazida por dois guardas. A face do chefe empalideceu de susto e sofrimento.

Era sua mãe. Uma senhora idosa e frágil.

"E agora?" Pensou o povo em voz alta. Todos começaram a se questionar se o chefe seria, ainda assim, imparcial. 

Será que ele faria cumprir a lei? Seria  o amor por sua mãe capaz de o impedir de cumprir o que ele mesmo estabelecera?

Notava-se a luta íntima do chefe que, por fim, falou:

"Meu amado povo. Faço isso pela nossa segurança e pela nossa paz. As 40 
chibatadas devem ser aplicadas, porque o sofrimento que este delito nos 
causou foi grande demais."

Acenou com a cabeça e os guardas fizeram sua mãe dar um passo à frente.

Um deles retirou o manto dela, deixando à mostra as costas ossudas e 
arqueadas. O carrasco, armado de chicote, se aproximou e começou a 
desenrolar o seu instrumento de punição.

Nesse momento, o chefe deu um passo à frente. Retirou o seu manto e todos 
puderam ver seus ombros largos, bronzeados e firmes.

Com muito carinho, ele passou os braços ao redor de sua querida mãe, 
protegendo-a, por inteiro, com o próprio corpo.

Ele encostou o seu rosto ao da mãe e misturou as suas com as lágrimas dela.

Murmurou-lhe algo ao ouvido e então, fez um sinal afirmativo para o 
encarregado.

O homem se aproximou e desferiu, nos ombros fortes e vigorosos do chefe da tribo uma chibatada, após outra, até completar exatamente 40.

Foi um momento inesquecível para toda a tribo que aprendeu, naquele dia, 
como se podem harmonizar com perfeição, o amor e a justiça.

***

O amor é vida, e a compaixão manifesta-lhe a grandeza e o significado.

O amor tudo pode e tudo vence, encontrando soluções para as situações mais difíceis e controvertidas.

Enfim, o amor existe com a finalidade exclusiva de tornar feliz quem o 
cultiva, enriquecendo àqueles aos quais se dirige. 




HOMENAGEM AO DIA DE HOJE, 14 DE JULHO.


Forçoso me é ressaltar para o fato de que a data de hoje, 14 de julho, na França não é reservada para que seja comemorada a famosa “Queda da Bastilha”, que gravou, indelevelmente, a sangue, na história política mundial e da humanidade, os guilhotinamentos de vultos do processo da Revolução Francesa, mas como uma data que entrou para o calendário cívico francês, como a celebração de um outro evento: a Festa da Federação, realizada em 14 de julho, mas do ano de 1790, quando, no ponto alto dessa festa, La Fayette jurou fidelidade à nação e à lei.

Por ironia da história, esse solene juramento foi repetido pela multidão e, pasmem, pelo próprio Luís XVI que, por sua vez, antes jurara ser fiel à Constituição. Um “Te Deum” (hino litúrgico) encerrou a jornada, que terminou em vivas e abraços.

Não houve qualquer manifestação de contestação à monarquia, senão, e apenas, foi ratificada a revolução, com os vivas à união nacional. Foi esse, portanto, a disposição de vontades dos deputados do século XIX, que, tão somente, quiseram associar ao 14 de julho de 1789, a “Queda da Bastilha”. Todavia, na memória dos franceses e do mundo, a data sempre será rememorada como tendo sido em relação ao dia em que o povo tomou a Bastilha, que era considerado como sendo o maior símbolo do absolutismo francês.

A minha homenagem hoje à data, pois, é direcionada para brindar aos três grandes princípios que inspiraram, e ainda, continuam a nos inspirar a todos nós, os Obreiros da Arte Real, para a construção de um mundo melhor, mais humano, onde sempre prevaleça a vontade popular, através da democracia, o lema LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE, que até os dias atuais está impregnado e estigmatizado nos anseios de todas as nações espalhadas pelo planeta, muito embora excluído das mentes patológicas dos ditadores desumanos, em que o mal ainda insiste em sustentá-los em posição de dominação e mando.

Não venho também a objetivar, numa manifestação materializada nesta singela nota de demonstração de civismo e fraternidade, como homem livre e de bons costumes, brindar aos guilhotinamentos do casal real deposto, Luís XVI e Maria Antonieta, que tombaram sob os ruídos estrondosos dos muros da Bastilha, quando executados em praça pública, sob os aplausos e risos de uma platéia por demais cansada do despotismo e opulência ostentados pela coroa de França, cujo período foi marcado por excessiva violência e ficou conhecido como o Grande Terror.

Não. Não posso fazê-lo dessa forma, posto que seria o mesmo que homenagear a data para relembrar atrocidades, que particularmente condeno, uma vez que igual e triste destino também foi vítima o ícone revolucionário e brilhante maçom, Robespièrre, que, em companhia de Marat, Danton, Hébert e outras mentes iluminadas, tomou a Convenção Nacional, prendeu os líderes Girondinos e assumiu o poder, dando início ao período da Convenção Montanhesca, sempre sob a inspiração da luta pela liberdade, igualdade e fraternidade, que terminou por difundir-se pelo mundo todo, até chegar ao Brasil, onde apaixonou os homens que idealizaram a libertação da Colônia do jugo português, através de uma conjuração organizada por grandes nomes, a exemplo de Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, que a rainha Maria I teve por decisão malévola, não conceder a ele o degredo na África, como o fez em relação aos seus três companheiros citados, preferindo deixar o seu nome para a história, nomeando-o, tacitamente, o maior mártir do Brasil.

No Maranhão, onde a dinastia francesa pretendia fundar a “França Equinocial”, também pulverizou os seus horrores, vindo a atingir o nosso idealista mór, Manuel Beckman, o “Bequimão”, que a exemplo de Robespière e Tiradentes, também foi executado em praça pública, desta feita em minha bela São Luís, à beira-mar, lançando o seu último e vital olhar à baia de São Marcos, na certeza de que iria sucumbir, para poder deixar nascer no povo do Maranhão, os vivas à LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.
Por:
Marco Antonio Netto Teixeira, 33º, MMI

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Casamento e Família - Uma Luta Pela União


Diante das contestações que se avolumam, na atualidade, pregando a reforma dos hábitos e costumes, surgem os demolidores de mitos e de Instituições, assinalando a necessidade de uma nova ordem que parece assentar as suas bases na anarquia.

A onda cresce e o tresvario domina, avassalador, ameaçando os mais nobres patrimônios da cultura, da ética e da civilização, conquistados sob ônus pesados, no largo processo histórico da evolução do homem.

Os aficionados de revolução destruidora afirmam que os valores ora considerados, são falsos, quando não falidos, e que os mesmos vêm comprimindo o indivíduo, a sociedade e as massas, que permanecem jungidos ao servilismo e à hipocrisia, gerando fenômenos alucinatórios e mantendo, na miséria de vários matizes, grande parte da humanidade.

Entre as Instituições que, para eles, se apresentam ultrapassadas, destacam o matrimônio e a família, propondo a promiscuidade sexual, que disfarçam com o nome de "amor livre", e a independência do jovem, imaturo e inconseqüente, sob a justificativa de liberdade pessoal, que não pode nem deve ser asfixiada sob os impositivos da ordem, da disciplina, da educação...

Excedendo-se, na arbitrariedade das propostas ideológicas ainda não confirmadas pela experiência social nem pela convivência na comunidade, afirmam que a criança e o jovem não são dependentes quanto parecem, podendo defender-se e realizar-se, sem a necessidade da estrutura familiar, o que libera os pais negligentes de manterem os vínculos conjugais, separando-se tão logo enfrentam insatisfações e desajustes, sem que se preocupem com a prole.


Não é necessário que analisemos os problemas existenciais destes dias, nem que façamos uma avaliação dos comportamentos alienados, que parecem resultar da insatisfação, da rebeldia e do desequilíbrio, que grassam em larga escala.

A monogamia é conquista de alto valor moral da criatura humana, que se dignifica pelo amor e respeito ao ser elegido, com ele compartindo alegrias e dificuldades, bem-estar e sofrimentos, dando margem às expressões da afeição profunda, que se manifesta sem a dependência dos condimentos sexuais, nem dos impulsos mais primários da posse, do desejo insano.

Utilizando-se da razão, o homem compreende que a vida biológica é uma experiência muito rápida, que ainda não alcançou biótipos de perfeição, graças ao que, é frágil, susceptível de dores, enfermidades, limitações, sendo, os estágios da infância como o da juventude, preparatórios para os períodos do adulto e da velhice.

Assim, o desgaste e o abuso de agora tornam-se carência e infortúnio mais tarde, na maquinaria que deve ser preservada e conduzida com morigeração.


Aprofundando o conceito sobre a vida, se lhe constata a anterioridade ao berço e a continuidade após o túmulo, numa realidade de interação espiritual com objetivos definidos e inamovíveis, que são os mecanismos inalienáveis do progresso, em cujo contexto tudo se encontra sob impositivos divinos expressos nas leis universais.

Desse modo, baratear, pela vulgaridade, a vida e atirá-la a situações vexatórias, destrutivas, constitui crime, mesmo quando não catalogado pelas leis da justiça, exaradas nos transitórios códigos humanos.

O matrimônio é uma experiência emocional que propicia comunhão afetiva, da qual resulta a prole sob a responsabilidade dos cônjuges, que se nutrem de estímulos vitais, intercambiando hormônios preservadores do bem estar físico e psicológico. Não é, nem poderia ser, uma incursão ao país da felicidade, feita de sonhos e de ilusões.

Representa um tentame, na área da educação do sexo, exercitando a fraternidade e o entendimento, que capacitam as criaturas para mais largas incursões na área do relacionamento social. Ao mesmo tempo, a família constitui a célula experimental, na qual se forjam valores elevados e se preparam os indivíduos para uma convivência salutar no organismo universal, onde todos nos encontramos fixados.

A única falência, no momento, é a do homem, que se perturba, e, insubmisso, deseja subverter a ordem estabelecida, a seu talante, em vãs tentativas de mudar a linha do equilíbrio, dando margem às alienações em que mergulha.

Certamente, muitos fatores sociológicos, psicológicos, religiosos e econômicos contribuíram para este fenômeno. Não obstante, são injustificáveis os comportamentos que investem contra as Instituições objetivando demoli-las, ao invés de auxiliar de forma edificante em favor da renovação do que pode ser recuperado, bem como da transformação daquilo que se encontre ultrapassado.

O processo da evolução é inevitável. Todavia, a agressão, pela violência, contra as conquistas que devem ser alteradas, gera danos mais graves do que aqueles que se buscam corrigir. O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos seus membros, á a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um, como de todos em conjunto.


Para esse desiderato, são fixados compromissos de união antes do berço, estabelecendo-se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a reunir com finalidades específicas de recuperação espiritual e de crescimento intelecto-moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão.

A precipitação e desgoverno das emoções respondem pela ruptura da responsabilidade assumida, levando muitos indivíduos ao naufrágio conjugal e á falência familiar por exclusiva responsabilidade deles mesmos.

Enquanto houver o sentimento de amor no coração do homem --- e ele sempre existirá, por ser manifestação de Deus ínsita na vida --- o matrimônio permanecerá, e a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade.

Envidar esforços para a preservação dos valores morais, estabelecidos pela necessidade do progresso espiritual, é dever de todos que, unidos, contribuirão para uma vida melhor e uma humanidade mais feliz, na qual o bem será a resposta primeira de todas as aspirações.


Fonte: Livro: Antologia Espiritual
Benedita Fernandes & Divaldo P. Franco

Os Segredos do Capitólio de Washington


O Capitólio dos Estados Unidos da América não é simplesmente qualquer outro prédio governamental. É o centro espiritual dos Estados Unidos; Sua estrutura, sua arte e seus símbolos revelam a grande importância das fraternidades secretas na construção do governo mais poderoso da terra. Vamos explorar o Capitólio e descobrir as características que tornam este edifício uma construção maçônica, um Templo de Salomão Americano do Século XXI.


O Capitólio é visto pela mídia norte-americana como a sede da democracia, onde grandes decisões políticas são tomadas. Muito poucos reconhecem os elementos espirituais da arquitetura e o simbolismo do edifício, que literalmente faz com que seja um templo de mistérios maçônicos. No centro de tudo esta George Washington, um maçon, grau 33 , ungido como o "CRISTO AMERICANO". O edifício do Capitólio esta envolvido em muitas noções desconhecidas para o homem comum, ainda os construtores pareciam dar grande importância para eles: o alinhamento com os corpos celestes, a importância de linhas, numerologia ocultista, energia espiritual, etc . Essas coisas poderia soar como "novidade maluca ", mas não para o para os Fundadores, que atribuem grande importância a eles. Aqui esta um olhar profundo sobre o significado do Capitólio.


Criado pela Maçonaria

O Capitólio, como todos os de Washington, DC, foi quase inteiramente desenhado por maçons e integra-se dentro de sua arquitetura e arte e seus conceitos "artísticos".

O Capitólio dos Estados Unidos, em Washington, DC, foi a criação de uma sucessão de arquitetos que eram quase todos os maçons. Originalmente concebido por William Thornton (1759-1828), a obra foi concluída pelo irmão Benjamin Latrobe (um aluno do arquiteto Inglês Samuel Pepys Cockerell, 1754-1827), que também redesenhou-lo após a guerra de 1812. As alas laterais e a grande cúpula foram acrescentados posteriormente pelo irmão Thomas Ustick Walter.



Pedra Fundamental da Construção, George Washington em Traje Maçônico.

A pedra angular do Capitólio E.U.A, foi estabelecido com honras Maçônicas em 18 de setembro, de 1793 sob os auspícios da Grande Loja de Maryland. Na cerimônia, que o presidente George Washington presidiu. O Venerável Irmão Washington foi assistido por RW Bro. Joseph Clarke, Grand Master pro. Joseph Clarke, Grão-Mestre pro. tem. of Maryland, Wor. TEM. de Maryland, Wor. Elisha C. Dick, Master of Alexandria Lodge No. 22 of Virginia (Washington's home Lodge) and Wor. e Wor. Valentine Reintzel, Valentine Reintzel, Mestre da Loja n º 9 de Maryland (agora Potomac Lodge n º 5 do Distrito de Colômbia).


O Capitólio em frente ao Monumento de Washington 

Layout Geográfico




Washington DC foi cuidadosamente definidos de acordo com princípios ocultistas antigos. O Capitólio é uma parte vital do projeto pela sua localização e sua forma característica mais importante do Capitólio é, naturalmente, sua enorme cúpula, que carrega um significado simbólico pesado, como veremos mais tarde. Esta cúpula esta de frente ao Monumento de Washington, a 555,5 metros de altura (6666 polegadas) réplica de um obelisco egípcio. Este layout é muito semelhante à praça de são Pedro, no Vaticano, onde um obelisco esta de frente a uma cúpula gigante. Veja na imagem abaixo:


Praça de São Pedro, Vaticano. Um obelisco de frente para uma cúpula.

O layout também pode ser encontrado em Paris, Astana e muitas outras cidades. Não há aqui uma coincidência: este layout traz um importante significado alquímico. Em quase todas as culturas, a cúpula tem sido associado com o princípio feminino, o útero, a matriz. Oposição a ele está o obelisco, símbolo egípcio antigo fálico que representa o princípio masculino. A união desses dois princípios dá a luz a uma terceira entidade, uma descendência, que podem ser descritos como "energia espiritual". Se esta energia é simbólica ou uma realidade palpável é algo que eu não sei (ainda), não estou qualificado para avançar diante. Muitas teorias afirmam que as formas, tais como pirâmides, cúpulas e arcos pode armazenar, extrair ou difundir, a energia que os cerca, mas deixo essa análise para outra pessoa. O tema da união dos princípios masculino e feminino é muito comum na arquitetura oculta e é seguramente o mais facilmente reconhecível.

Vamos olhar para o Capitólio. Imagine uma linha reta de partida na ponta da cúpula do Capitólio e indo para baixo, direita para a cripta. É assim que vamos explorar o Capitólio.


A ESTÁTUA DA LIBERDADE 


Estando em cima da cúpula do Capitólio é a enigmática estátua da Liberdade em pé sobre uma forma esférica, o que provavelmente representa a Terra, Em torno deste mundo está o ditado "E Pluribus Unum"

Ela é uma figura feminina alegórica cuja mão direita segura o punho de uma espada embainhada, enquanto uma coroa de louros da vitória e do Escudo dos Estados Unidos estão entrelaçadas em sua mão esquerda. O escudo heráldico é o mesmo que tem no Grande Selo dos Estados Unidos, com treze listras, exceto que o principal tem estrelas (mais uma vez, treze). Seus adereços é garantido por um broche com a inscrição "E.U.A" e está parcialmente coberto por um pano pesado, estilo indiano, com franjas e um cobertor jogado sobre o ombro esquerdo. Ela simbolicamente enfrenta o leste em direção à entrada principal do edifício, o que significa que aliás, nunca o sol se põe sobre a Liberdade. 


Então, quem é esta Deusa de pé, no topo do edifício mais importante da América e com vista para a capital do Estado? Ela certamente não é a Virgem Maria (você ficaria surpreso com o número de pessoas que pensam isso) e ela não pode ser positivamente associado com qualquer deusa da antiguidade. A verdade é que o bairro leva seu nome. DC = Distrito de Colúmbia. Ela é a deusa alegórica da América, a figura mitológica tipicamente americana, a Columbia.

O DOMO CAPTÓLIO


A cúpula do Capitólio, em sua pintura demonstra uma ótica extremamente significativa, que revela o significado espiritual filosófico, político e os objectivos dos Fundadores. . Raros são os escritores têm discutido o significado gnóstico, alquímico e esotérica deste trabalho, ainda que tenha sido visitado por milhões de turistas. O interessante livro "Freedom's Gate", escrito por William Gray e Mark Henry é o único trabalho que eu encontrei analisar o significado místico desta pintura chamada "The Apotheosis".


"A Apoteose" é a obra de Constantino Brumidi, um artista italiano que se tornou famoso por suas pinturas encomendadas pelo Vaticano e o papa Pio IX. In 1848, Em 1848, uma tentativa de derrubar o poder papal no Vaticano, foi liderado pelo maçom Giuseppe Manzini, que levou a um período de caos e aos persegidospelo Papa. O poder da revolução não foi, porém, bem sucedido e poder papal foi restaurada por uma coalizão Européia. Surpreendentemente, Brumidi não foi preso e considerado culpado de liderar um dos grupos revolucionários Manzini para derrubar o Vaticano. Mas foi sentenciado à prisão, mas mais tarde foi autorizada a deixar a Itália para o E.U.A. sob a condição de que ele nunca voltaria. Ele então fez um nome para si mesmo no E.U.A. trabalhando para fraternidades ocultas s jesuítas e tal. História Burmidi está em perfeita conformidade com o estatuto do Capitólio como o "Anti-Vaticano", ou o espelho, Mystery Religion, oposto do Vaticano. Vamos olhar Brumidi's magnum opus, a apoteose.

Uma apoteose pode ser definida como a exaltação máxima , a nível divino. Em outras palavras, esta pintura mostra a elevação de George Washington, a uma elevação de homem de Deus, como Jesus Cristo. Ele é mostrado sentado em um arco-íris e por trás dele é um portal, o vórtice, que o elevará para o céu (o mundo dos espíritos). Como dito acima, a cúpula esotericamente representa o útero doador da vida. Washington está prestes a sair do ventre da cúpula a experiência de renascimento como um deus imortal. William Henry foi devidamente assinalado que a divindade de Jesus Cristo foi retratado de forma semelhante na arte religiosa antiga.

"O Juízo Final" Hans Memling - Cristo em um Arco-Íris e Portal do Sol.

A Apoteose, portanto, envia uma mensagem clara: George Washington é o Cristo americano. Isto pode parecer blasfêmia para o cristão, mas está em perfeita harmonia com os maçons / Rosacruz / filosofia gnóstica dos construtores do Capitólio.

Os ensinamentos esotéricos explicam que uma centelha de divindade está adormecido dentro de cada pessoa. Esta interior piedade pode ser despertado através de uma formação intelectual e espiritual rigorosa e o domínio das artes ocultas. O resultado de um treinamento bem sucedido é o nascimento do homem perfeito, um Cristo, um homem-deus. Rosacruzes acreditam que os ensinamentos de Jesus Cristo, assim como Buda, mostram o caminho para a transformação espiritual que se deve proceder para atingir a iluminação. George Washington, como um pedreiro 33 graus atingiu este nível.

Contrariamente a pinturas, acima de Jesus, onde foi cercado por anjos e santos, Washington está rodeada por importantes figuras do paganismo antigo, que são partes intrincadas dos mistérios maçônicos: 


Hermes com o Chapéu Alado

Poseidon, Rei de Atlandida e sua Filha Vênus

Vulcano - deus do Fogo e Esotericamente o deus da Alquimia

Liberdade (Columbia) Espantando Reis e Tiranos

Ceres, deusa da Agricultura

Minerva, deusa da Sabedoria

Significado Alquímico 

A alquimia é uma filosofia e uma prática, com um objectivo de atingir a máxima sabedoria, bem como a imortalidade, que envolve a melhoria do alquimista, bem como a misturade várias substâncias ,descritas como possuindo propriedades incomuns. 

O objetivo final da alquimia é a realização do "Grande Obra", que é a transmutação dos metais em ouro, ou, esotericamente, a transmutação dos homens em deuses. O quadro reflete a harmonia entre os elementos da alquimia, que são ar, fogo, água e terra, que são incorporados, respectivamente, por Hermes, Vulcano, Ceres e Poseidon. George Washington se é retratado de forma semelhante como a figura de "alquimia" de Notredame, em Paris, veja:




A Alquinia - NotreDame - Paris


Washington - Apontando para o Livro

"No simbolismo alquímico,o trono Washington é centro da Sabedoria. Ele é comparável ao Selo da Grande Obra, na Catedral de Notre Dame. Comentando este selo em, O Mistério das Catedrais, Fulcanelli diz alquimia é representada por uma mulher com a cabeça nas as nuvens. Sentado em um trono, ela segura em sua mão esquerda um cetro, o símbolo do poder real, enquanto a mão direita apoia dois livros, um fechado (esoterismo), o outro exoterismo (aberto). Suportado entre os joelhos e correndo até o corpo dela, é um philosphorum do Scala - a escada dos filósofos - também conhecido como o Scala dei ou escada para o céu. , é George Washington nas nuvens. Em vez de um cetro , que ele tem uma espada voltada para baixo. Ele nos direciona para um livro aberto. Este é o livro da luz, o livro dos segredos celestiais. Quais são estes segredos? "




Diretamente sob a cúpula, no andar de baixo , está cripta do Capitólio. É composta por 40 colunas dóricas , que sustentam o andar de cima. No centro desse círculo de colunas, tem uma espécie bússola de bronze em forma de estrela, que é o centro, literalmente de Washington, DC. 



Todos os endereços de rua em Washington, DC são atribuídos um relação a esta estrela.
Se voce leu meu outro artigo sobre outra construção ''mistica'' , MANITOBA, tambem artigos relativos ao da Construção e do Supremo Tribunal de Israel, você vai notar que todos estes edifícios apresentam uma cripta com colunas colocadas em uma forma circular com uma estrela no centro , diretamente alinhado com a parte superior da cúpula. Esta característica distintiva apresentam nos dias modernos , templos maçônicos com significado especial.



Sob a cripta é o túmulo de George Washington. Seu corpo, no entanto, está em Mount Vernon, devido a uma batalha jurídica. Pode-se argumentar, contudo, que o túmulo dele, g.washington, está VAZIO ... um pouco como Jesus Cristo foi. Washington não é um homem, mas um deus dos tempos modernos para os americanos.


Outras Curiosidades

É impossível incluir todas as características notáveis do Capitólio, em um único artigo, mas aqui estão algumas fotos interessantes.


Esta escultura representando um Washington tronco nu e ardente (modelado como Zeus de Olímpia) foi concebido para ser colocado em exibição no Capitólio. Ele causou polêmica e as pessoas que se sentem incomodadas , muitos cristão inclusive.Ninguém compreendeu porque eles tinham que olhar para uma Washington nu. Eles também não entendem por que ele era retratado como um deus pagão.


Em 1955, uma sala de oração foi criada junto a cupula do Capitólio. . A janela mostra o deus-homem, Washington, orando e contém alguns outros símbolos interessantes que você pode reconhecer.


Concluindo, o Capitólio é o centro cerimonial da América. É onde os americanos comemoram a posse de seu novo presidente e onde estão aqueles que já faleceram. E nós estamos testemunhando que Obama marchouos 33 passos para o Capitólio, depois de sua posse, ou vendo caixão de Gerald Ford em exposição sob o título "A Apoteose", todos os rituais são totalmente impregnado de simbolismos ocultistas. É simplesmente impossível entender este país, seus governantes e a sua filosofia sem compreender a sua origem maçônica.




Através desta matéria disponibilizo a todos uma visita virtual ao Capitólio de Washington onde poderemos obter mais informações e dados não contido neste blogger devido a sua grande extensão, clique no link abaixo, Boa Visita a Todos:

Visite o Capitólio de Washington