Mostrando postagens com marcador Termos e Expressões. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Termos e Expressões. Mostrar todas as postagens

sábado, 8 de outubro de 2011

Bem vindo à Loja Maçônica Amor e Justiça Nº 07 - Coxim - MS










 Temos por finalidade levar a filosofia, a educação e cultura maçônica a todos os homens, fazendo renascer em cada um os reais e sublimes valores, incentivando seus membros ao verdadeiro princípio da virtude, constituindo-se assim, como uma instituição essencialmente filosófica e solidária entre seus membros.









Trabalhamos pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, pelo fiel cumprimento do dever e a constante busca da verdade, cultivando entre todos o conhecimento de que cada um é filho do Deus Criador e que as limitações geográficas devem servir apenas para facilitar a busca da felicidade pela correta aplicação da justiça. Nossos fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O que significa MICTMR

M.I.C.T.M.R., como o vemos estampado em inúmeros lugares inadequados, significa algo muito simples, que os exibicionistas pululam na Maçonaria.

O que desejam pessoas que usam adesivos (como os que se vê abaixo) com a inscrição MICTMR colados aos pára-choques de seus carros e em outros lugares inapropriados?

Símbolo MICTMR em imagem de adesivo para carros

M.I.C.T.M.R.
Desrespeitando os princípios da necessária discrição, de manter a circunspeção que é um dos pilares de suporte, alguns “maçons” (propositalmente entre aspas e minúsculo) saem pelo mundo profano demonstrando uma insensata e enorme vontade de gritar a plenos pulmões o fato de fazerem parte de Ordem. Certo é que a Ordem não os fez, embora possam ter sido iniciados, a Ordem não faz parte deles. São pedras brutas, sem nenhum aparo ou polimento e buscam ostentar o brilho que não é deles e que, talvez, nunca venham a possuir. Será que tais pessoas não aprenderam ss, pp e tt? Será que precisam pendurar uma melancia no pescoço com a inscrição “Sou Maçom”?


O significado para os Profanos
Se você não é maçom e está curioso sobre o significado da sigla, saiba que, a menos que venha a fazer parte de um Loja Maçônica, nunca terá certeza sobre qual é a resposta certa. Perguntando, você poderá obter respostas absurdas tais como:
  • Mamão Inhame Cebola Tangerina Melancia Rúcula
  • Mais Ignóbil Cretino Também Merece Respeito?

Para todos os efeitos, dê-se por satisfeito com a seguinte explicação. M.I.C.T.M.R. são as iniciais das palavras que compõem a expressão Mens In Corpore Tantum Molem Regit, que vem do latim. Uma tradução aproximada seria “A mente rege a grande massa corpórea” ou, sintetizando, a mente dominando o corpo.

Aos “digníssimos” produtores de adesivos MICTMR.
Respeitáveis senhores, mercantilizar a Maçonaria pode parecer um bom negócio, mas, sob a ótica da lógica comercial, fabricar e vender esses adesivos não passa de uma bobagem ambiciosa. Façamos os cálculos. Hoje é possível encontrar esses produtos à venda em múltiplos lugares, até no mais popular dos shoppings da internet, o Mercado Livre, eles são ofertados. Na primeira busca que fizemos no Google usando as palavras “adesivo mictmr”, o primeiro dos resultados conduziu a uma empresa produtora de alfaias. Nela, o valor de venda (receita bruta) de um adesivo é R$ 1,90. Isto mesmo, a magnânima quantia de 1 real e noventa centavos!!! Multipliquemos tal valor pelo número estimado de maçons existentes no Brasil, algo em torno de 200 mil, e chegaremos a um possível faturamento bruto de R$ 380000, isto se todos comprassem. Ou seja, como a enorme maioria dos membros da Ordem tem bom senso, é discreta e não vai comprar uma coisa dessas, ninguém vai enriquecer vendendo adesivos com a inscrição M.I.C.T.M.R.

sábado, 24 de setembro de 2011


Sonhar é Preciso, Viver não é Preciso.


Ir. Carlomar Silva Gomes de Almeida
Past Eminente Grão Mestre da GLMEES

SIC TRANSIT GLORIA MUNDI. Dessa maneira, o apóstolo Paulo definiu a condição humana em uma de suas epístolas: a glória do mundo é transitória e, mesmo sabendo disso, o homem sempre parte em busca do reconhecimento pelo seu trabalho.

Por quê? O que existe nessa estrada? Que força é essa que nos empurra para longe do conforto daquilo que é familiar, e nos faz enfrentar desafios, mesmo sabendo que a glória do mundo é transitória?

Creio que esse impulso se chama: a busca do sentido da vida. Basta apenas reunir coragem suficiente para lutar por seus sonhos, e apoio esta assertiva em uma expressão do apóstolo Paulo - “combater o bom combate e manter a fé”. O Bom Combate é aquele travado porque o nosso coração pede. Nas épocas heróicas, no tempo dos cavaleiros andantes, isso era fácil, havia muita terra para conquistar e muita coisa para fazer. Hoje, porém, o mundo mudou e o Bom Combate veio dos campos de batalha para dentro de nós mesmos.

O Bom Combate é aquele que é travado em nome de nossos sonhos. Quando eles explodem dentro de nós com todo o seu vigor - na juventude - temos muita coragem, mas ainda não aprendemos a lutar. Depois de muito esforço, terminamos aprendendo, e então já não temos a mesma coragem. Por isso, nos voltamos contra nós, e nos transformamos em nosso pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar, ou frutos de nosso desconhecimento das realidades da vida. Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o Bom Combate.

O sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo. As pessoas mais ocupadas que conheci até esta data sempre têm tempo para tudo e para todos. As que nada fazem estão sempre cansadas não dão conta do pouco trabalho que precisam realizar, e se queixam constantemente que o dia é curto demais. Na verdade, elas têm medo de saber onde vai dar a misteriosa estrada que passa pela sua aldeia.

Outro sintoma da morte de nossos sonhos são nossas certezas. Porque não queremos aceitar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos. Raul Seixas, saudoso Compositor popular, descreveu bem a alegria no coração dos guerreiros, ao escrever: “Prefiro ser Uma metamorfose ambulante. Do que ter aquela velha opinião Formada sobre tudo”.

SIC TRANSIT GLORIA MUNDI. A glória do mundo é transitória, e não é ela que nos dá a dimensão de nossa vida - mas a escolha que fazemos, de seguir nossa lenda pessoal, acreditar em nossas utopias, e lutar por nossos sonhos. Somos todos protagonistas de nossas vidas, e muitas vezes são os heróis anônimos que deixam as marcas mais duradouras.

Assim, nas atribulações e adversidades do nosso cotidiano sob os olhares dos pessimistas de plantão, sussurros das excelências do imobilismo e doestabilishment e censuras dos comodistas por natureza que asseveram que a hora é de fiar e não de se aventurar ouso exclamar tal qual no episódio de nossa carta de marear que não é de Camões e sim de Fernando Pessoa ao bradar: "Navegar é preciso, Viver não é preciso”, em versão parodiada que, Sonhar é preciso, Viver não é preciso.

Desta forma da grade do oriente, auguro sob a proteção do GADU e alardeio a todos os obreiros, sem receio ou leve submissão; Meus irmãos, eu vejo a LUZ, tal qual o dia de minha iniciação a nos guiar a ir mais longe, fazendo progressos na maçonaria sendo instrumento de paz, concórdia, união e evolução maçônica com liberdade e observância dos bons costumes e tradições de nossa ordem, porque; Sonhar é preciso, viver não é preciso.

Assim Seja.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O termo “Maçons Antigos, Livres & Aceitos”

O termo “Maçons Antigos, Livres & Aceitos” que, utilizando a abreviação maçônica do REAA, fica “MM AA LL & AA” talvez seja, depois de “GADU”, o termo mais usado na Maçonaria. Apesar disso, parece que poucos são os maçons que sabem seu verdadeiro significado e o que se vê são muitos maçons experientes inventando significados mirabolantes e profundamente filosóficos para um termo que teve caráter político na história da Maçonaria.
O termo geralmente é utilizado após o nome da Obediência ou, muitas vezes, faz oficialmente parte do nome. Em inglês a sigla é AF&AM (Ancient, Free and Accepted Masons), cujo significado é o mesmo do termo em português: Maçons Antigos, Livres & Aceitos. Porém, os Irmãos também podem em muitas Obediências se depararem com termo diferente, sem o uso do “Antigo”, apenas: “Maçons Livres & Aceitos” ou “F&AM - Free and Accepted Masons”.
Afinal de contas, o que significa esse termo e qual o motivo da variação?
Em primeiro lugar, ao contrário do que muitos possam pensar, o termo nada tem com o Rito Escocês. Pelo contrário, foram os fundadores do Supremo Conselho do Rito Escocês em Charleston que, influenciados pelo termo, resolveram pegar emprestado o “Antigo” e o “Aceito”.
Na verdade, o termo e sua variável surgiram do nome oficial das duas Grandes Lojas inglesas rivais, historicamente conhecidas por “Antigos” e “Modernos”. O nome da 1ª Grande Loja (1717) era “Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra”. Já sua rival (1751) foi fundada com o nome de “Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra de acordo com as Antigas Constituições” e por isso costumava ser chamada de “Antiga Grande Loja da Inglaterra”. Dessa forma, a mais nova se proclamava “Antiga” e chamava a primeira, que era mais velha, de “Moderna”. A partir daí, nos 60 anos de rivalidade entre essas duas Grandes Lojas, os maçons da Grande Loja dos “Modernos” ou daquelas fundadas por essa usavam o termo “Maçons Livres e Aceitos”, enquanto que os da Grande Loja dos “Antigos” ou daquelas fundadas por essa eram tidos como “Maçons Antigos, Livres e Aceitos”. Nesse período, a Grande Loja da Irlanda (1725) e a Grande Loja da Escócia (1736) se aproximaram dos “Antigos” e de certa forma aderiram ao termo. As duas Grandes Lojas inglesas resolveram se unir em 1813, porém, os termos permaneceram nas Grandes Lojas constituídas por essas, que consequentemente passaram àquelas que constituíram depois.
O maior reflexo dessa “rivalidade” e o uso dos termos que a representam ocorreu nos EUA, que tiveram Grandes Lojas fundadas pelos Modernos, pelos Antigos, e pelas Grandes Lojas da Irlanda e da Escócia. Com isso, 26 Grandes Lojas Estaduais usam o termo COM “Antigos” e outras 25 Grandes Lojas usam SEM “Antigos”:
F&AM (trad.: Maçons Livres & Aceitos) = 25 GLs: Alabama, Alaska, Arizona, Arkansas, Califórnia, DC, Flórida, Geórgia, Havaí, Indiana, Kentucky, Louisiana, Michigan, Mississipi, Nevada, New Hampshire, New Jersey, New York, Ohio, Rhode Island, Tennesse, Utah, Vermont, Washington, Wisconsin.
AF&AM (trad.: Maçons Antigos, Livres & Aceitos) = 26 GLs: Colorado, Connecticut, Delaware, Idaho, Illinois, Iowa, Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, Minnesota, Missouri, Montana, Nebraska, Novo México, Carolina do Norte, Dakota do Norte, Oklahoma, Oregon, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Texas, Virgínia, West Virgínia, Wyoming, Pensilvânia.
Apesar de a rivalidade ter acabado no início do século XIX, os termos permaneceram e podem ser vistos em várias outras partes do mundo. Alguns exemplos:
COM “Antigos”: Bolívia, Chile, Cuba, Costa Rica, Equador, Grécia, Guatemala, Honduras, Israel, Nicarágua, Panamá, Peru, África do Sul, Espanha, Venezuela.
SEM “Antigos”: Argentina, China, Finlândia, Japão, Filipinas, Porto Rico, Turquia.
Com o “Antigos” já desvendado, cabe aqui compreender a expressão “Livres & Aceitos”: “Livres” se refere aos maçons que tinham direito de se retirarem de suas Guildas e viajarem para realizar trabalhos em outras localidades, enquanto que os “Aceitos” seriam os primeiros maçons especulativos que, apesar de não praticarem o Ofício, ingressaram na Fraternidade.
Hoje, usar ou não o "Antigos" não faz mais tanta diferença. O importante é que não esqueçamos que o "Livres & Aceitos" é um elo, um registro histórico da transição entre a Maçonaria Operativa e a Especulativa. Qualquer interpretação diferente é tentar jogar nossa história fora.