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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Corda de oitenta e um Nós

“A corda de oitenta e um nós”
Fabricio J. Machado

À Glória do Grande Arquiteto do Universo

A CORDA DE OITENTA E UM NÓS
Iniciaremos nossa pesquisa neste dia, exortando que a
Maçonaria é uma Instituição filosófica, filantrópica dotada de um esoterismo
místico e uma natural simbologia que nos conduzem a uma reflexão
profunda através de simples utensílios profanos. Dessa feita atribuir um
significado próprio aos símbolos é de sublime importância para os
aprendizes, pois é neles que nos apoiamos e com eles que trabalhamos.
A humanidade em geral aprendeu e evoluiu consoante a
utilização de símbolos, hoje são utilizados certamente em todas as áreas do
conhecimento, e até mesmo na dicção de uma simples palavra, que por
uma convenção arbitrária atribuímos às letras, palavras e idiomas sons
distintos; sujeitos a uma determinada interpretação. Na vida maçônica esta
regra ocupa um lugar de destaque, senão vejamos, assim que adentramos
ao Templo nossos olhos são guiados espontaneamente a todos os símbolos
presentes e dispostos harmoniosamente, assim, de modo a obter um
profícuo esclarecimento, buscamos o início, o significado da própria palavra
símbolo.
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira – “Símbolo. [Do gr.
Symbolon, pelo lat. Symbolu] S. m 1. Aquilo que por um princípio de
analogia representa ou substitui outra coisa; 2 Aquilo que por sua
forma e natureza evoca, representa e substitui, num determinado
contexto, algo abstrato ou ausente; 3 Aquilo que tem valor evocativo,
mágico ou místico; 4 Objeto material que, por convenção arbitrária,
representa ou designa uma realidade complexa...”

Assim a “corda de oitenta e um nós” é um símbolo
presente nos Templos maçônicos, e é encontrada no alto das paredes, junto
ao teto e acima das colunas Zodiacais, conforme estatuído no
R\E\A\A\. A corda será preferencialmente de sisal, sua disposição
inicia-se com a colocação e a observação do “nó” central dessa corda que
deve estar acima do Trono de Salomão (cadeira do V\M\) e acima do
dossel, se ele for baixo; ou abaixo dele e acima do Delta, se o dossel for
alto, sua significação representa o número UM, unidade, indivisibilidade,
sagrando-se por representar ainda o Criador, princípio e fundamento do
Universo. Dessa forma a corda conta ainda com quarenta “nós”,
eqüidistantes, de cada lado que se estendem pelo Norte e pelo Sul; os
extremos da corda terminam, em ambos os lados da porta ocidental de
entrada, em duas borlas, representando a Justiça (ou Eqüidade) e a
Prudência (ou Moderação), muito embora existam Templos na França que
apresentam cordas com doze “nós” representando os signos do Zodíaco.
Embora alguns exegetas afirmem que a abertura da corda,
em torno da porta de entrada do templo, com a formação das borlas,
simboliza o fato de estar, a Maçonaria, sempre aberta para acolher novos
membros, novos candidatos que desejem receber a Luz Maçônica, porém a
interpretação, segundo a maioria dos pesquisadores, é que essa abertura
significa que a Ordem Maçônica é dinâmica e progressista, estando,
portanto, sempre aberta às novas idéias, que possam contribuir para a
evolução do Homem e para o progresso racional da humanidade, já que
não pode ser Maçom aquele que rejeita as idéias novas, em benefício de
um conservadorismo rançoso, muitas vezes dogmático e, por isso mesmo,
altamente deletério.
Na busca do significado esperado, remontemos no
tempo... na Grécia antiga os cabelos longos das mulheres eram usados
para fazerem as cordas necessárias para a utilização na defesa das
cidades. Já os agrimensores egípcios usavam a cordas com “nós” para
declinarem os terrenos a serem edificados, sendo que os “nós”
demarcavam os pontos específicos das construções, onde deveriam ser
necessárias aplicações de travas, colunas, encaixes, representando,
portanto, os pontos de sustentação. Também fora utilizada, na Idade Média,
como instrumento para medir e demonstrar dimensões e proporções da
cúpula que se desejava construir através da sombra sabiamente provocada
por uma luz. Incontestavelmente ela é um elemento que pode ser composto
pelos mais diferentes materiais e que tem a finalidade de prender, separar,
demarcar ou em nosso caso “unir”. Sua origem mais remota parece estar
nos antigos canteiros trabalhadores em cantaria, ou seja, no
esquadrejamento da pedra informe medieval, que cercava o seu local de
trabalho com estacas, às quais eram presos anéis de ferro, que, por sua
vez, ligavam-se, uns aos outros, através de elos, havendo uma abertura
apenas na entrada do local.
Uma das possíveis origens da “corda de 81 nós”, ocorre
quando em 23 de agosto de 1773, por ocasião da palavra semestral em
cadeia da união na casa "Folie-Titon" em Paris, tomava posse Louis Phillipe
de Orleans, como Grão-Mestre da Ordem Maçônica, na França, onde
estavam presentes 81 irmãos em união fraterna, e a decoração da abóbada
celeste apresentava 81 estrelas.
Contudo encontramos ainda, na Sociedade dos
Construtores (Maçonaria Operativa), que foi o embrião na Maçonaria como
conhecemos hoje, a herança da “corda” que era desenhada no chão com
giz ou carvão, fazendo parte alegoricamente parte de um Painel
representativo dos instrumentos utilizados pelos Pedreiros Livres. Agora nas
reuniões maçônicas, seguindo o ritual, é pedido ao Irmão Guarda do
Templo que verifique se o Templo está "coberto" em sua parte externa, das
indiscrições profanas, somente iniciando os trabalhos após sua
confirmação. Seguindo a isto a protetora Corda Maçônica saiu do chão e
elevou-se aos tetos dos Templos, significando a elevação espiritual dos
Irmãos, que deixaram de trabalhar no chão com o cimento e passaram a
trabalhar no plano superior com o cimento místico que é a argamassa da
Espiritualidade. Esta corda é que oferece-nos proteção através da
irradiação de energias pela "Emanação Fluídica" que abriga e sustenta a
"Egrégora" (corpo místico) formada durante os trabalhos em Templo através
da concentração mental dos Irmãos, evitando que ondas de energia
negativa desçam sobre os presentes na reunião. As borlas separadas na
entrada do Templo funcionam como captores da energia pesada dos Irmãos
que entram, devolvendo-lhes esta energia sob forma leve e sutil quando de
sua saída.
A estrutura dos “nós” (melhor denominados “laços”)
representa o símbolo do infinito –¥– e a da perpetuação da espécie,
simbolizando na penetração macho/fêmea, determinando que a obra da
renovação é duradoura e infinita. Este é um dos motivos pelos quais os
laços são chamados "Laços de Amor", por demonstrar a dinâmica Universal
do Amor na continuidade da vida. Os átomos detêm toda a sabedoria do
Mundo, porque ele gera e cria novas propostas para a evolução humana. A
Corda de 81 laços representa a laçada como um "8" deitado, lembrando ao
Maçom que é preciso tomar muito cuidado para não puxá-la transformandoa
em nó o que significaria a interrupção e o estrangulamento da fraternidade
que deve existir entre os Irmãos. Os 81 laços são apresentados nos
Templos Escoceses do Brasil e Paraguai, cuja Maçonaria foi originada da
nossa
Depois de analisada a natureza dos símbolos, a disposição
simbólica da “corda de oitenta e um laços” no Templo, assim como sua
origem nesta sublime Instituição passemos a uma retida análise consoante
ao número 81, representado através dos laços eqüidistantes, senão
vejamos: Esotericamente, a “corda de oitenta e um laços” simboliza a união
fraternal e espiritual, que deve existir, entre todos os Maçons do mundo;
representa, também, a comunhão de idéias e objetivos da Maçonaria, que
evidentemente, devem ser os mesmos, em qualquer parte do planeta.
“Para que um símbolo se torne de fato um símbolo são
necessárias várias interpretações, justificativas e significados” já lecionavam
carinhosamente os “velhinhos” da A\R\L\S\“Barão de Ramalho”, e é
dessa maneira que a máxima se justifica, vez que mais uma vez
encontramos várias teorias acerca do tema proposto.
Nesse contexto, inicialmente abstrairemos o laço central
que é a representação G\A\D\U\ entre seu passado e o seu futuro,
representa o número um, a unidade indivisível, o símbolo de Deus, princípio
e fundamento do Universo; o número um, desta maneira, é considerado um
número sagrado. Destarte passemos às laterais com 40 laços, e lembramos
que este número marca a realização de um ciclo que leva a mudanças
radicais. A Quaresma dura 40 dias. Ainda hoje temos o hábito medicinal de
colocar pessoas ou locais sob "quarentena" como se nela estivesse a
purificação dos males antes existentes. Jesus levou 40 dias em jejum e
tentações. Os Hebreus vagaram 40 anos no deserto. Quarenta foram os
dias que durou o dilúvio (Gênese, 7-4). Quarenta dias passou Moisés no
monte Horeb, no Sinai (Êxodo, 34-28). Os 40 laços representam os 40 dias
que Jesus usou para preparar-se para a morte terrestre e os 40 dias que
ficou entre nós após a ressurreição, preparando-se para a Eternidade.
Ato contínuo analisemos as justificativas simbólicas no
próprio número 81 que segue os princípios místicos da Cabala, senão
vejamos: o número 81 é o quadrado de 9, que, por sua vez, é o quadrado
de 3, número Perfeito, bastante estudado em Escolas Esotéricas e de alto
valor místico, para todas as antigas civilizações; Três eram os filhos de Noé;
Três os varões que apareceram a Abraão; Três os dias de jejum dos judeus
desterrados; Três as negações de Pedro; Três as virtudes teolegais (Fé;
Esperança e Amor). Além disso, as tríades divinas sempre existiram, em
todas as religiões: Shamash, Sin e Ichtar, dos Sumérios - Osiris, Isis, Horus,
dos Egípcios - Brahma, Vishnu e Siva, dos Hindus - Yang, Ying e Tao, do
Taoismo - Pai; Filho e Espírito Santo, da Trindade Cristã. Também não
poderíamos deixar de citar a tríplice argamassa das oficinas Liberdade,
Igualdade e Fraternidade.
E ainda, os comportamentos humanos tem valores
numéricos, de acordo com as letras de seus nomes. As letras são divididas
em três grupos de 9 letras, cada letra com 3 chaves, a saber: o valor
numérico que lhe é próprio; o som que lhe é próprio; e a figura que a
caracteriza. Como temos nove variações comportamentais segundo a
Psicologia, teremos 81 variações de comportamento. Podemos, então dizer
em estudo livre, que esta corda mostra também os 81 comportamentos que
uma pessoa pode ter em uma existência, sendo então a representação do
indivíduo e suas mudanças humorais.
No ritual do Grau 20 do Supremo Conselho do Grau 33 do
Paraná encontramos uma explicação para os 81 laços; na página 35, ao
perguntar-se o porquê dos 81 laços, responde-se que Hiram Abiff tinha 81
anos quando foi assassinado. Também encontramos no Artigo II da
Constituição dos Princípios do Real Segredo para os Orientes de Paris e
Berlim, edição de 1762; para se chegar ao Grau 25, naquela época, eram
necessários 81 meses de atividades maçônicas. A Cosmogonia dos
Druídas, resumidas nas Tríades dos Bardos antigos, eram em número de
81 (as Tríades) e os três círculos fundamentais de que trata esta doutrina,
tem como valor numérico o 9, o 27 e o 81, todos múltiplos de 3. Ragon, em
seu livro "A Maçonaria Hermética", no rodapé da página 37, diz em uma
nota, que segundo o Escocês Trinitário, o 81 é o número misterioso de
adoração dos anjos. Assim, segundo Oswaldo Ortega, da Loja Guartimozim
de São Paulo, à luz do Esoterismo, ele cita que os 81 laços que estão no
teto, portanto, próximos do céu, tem ligação com os 81 anjos que visitam
diariamente a Terra, com mostram as Clavículas de Salomão, e se baseiam
nos 72 pontos existenciais (os 72 nomes de Deus), da Cabala Hebraica
modificada. A cada 20 minutos, um anjo desce à Terra e dá sua mensagem
aos homens. São 72 visitas no curso do dia, se levarmos em conta que a
cada hora teremos 3 anjos, em 24 horas, teremos 72 anjos. Agora,
somando 72 anjos aos nove planetas que nos influenciam diariamente
chegamos ao número 81. Sabemos que estes anjos podem nos ajudar se
os chamarmos pelos nomes no espaço de tempo que nos visitam. E eles
estão representados no teto do Templo, através dos 81 laços.
Pontofinalizando encontramos ainda outra denominação à
“corda”, ou seja, “Borda Dentada”, traduzida pela corda de nós (laços de
amor) que rodeia o “Quadro de Aprendiz” (3 ou 7 laços), assim como o
“Quadro de Companheiro” (5 ou 9 laços) terminada com uma borla em cada
extremidade e que per si mereceria um estudo próprio. Não obstante ao
explicitado, a lição primordial que nos resta é que a corda é a imagem da
união fraterna que liga, por uma cadeia indissolúvel, todos os Maçons,
simbolizando o segredo que deve rodear nossos augustos mistérios, assim
como representa a Cadeia de União permanente pela busca da proclamada
Fraternidade, tão bem explicitada no Salmo 133.

Fabricio J. Machado

O ÁGAPE


O ÁGAPE


Confraternização obrigatória após as Sessões

No “Emulation Working”, mais conhecido entre nós como “Rito de York”, cada encontro é seguido por um Banquete obrigatório ou repasto fraternal

Tem sido um discurso corrente, que algumas Lojas Maçônicas estão passando por momentos de desânimo, com quadros se afastando, rareando as novas iniciações e com baixa participação de IIrr\nos Trabalhos realizados . A crise econômica, aumentando o risco de desemprego e de falência, tem exigido que os Irmãos se dediquem cada vez mais aos trabalhos profanos, o que talvez justifique em parte esta situação. Entretanto, devemos ter o senso crítico para diagnosticar se temos descuidado também do congraçamento entre Irmãos, que constrói relacionamentos e evita o aparecimento da discórdia. Precisamos dar mais atenção a esta parte de nosso ritual , realizando o ágape após a sessão obrigatoriamente e não deixando de realizar os banquetes da Ordem e de Iniciação.
Por mais antigo que seja o período da história pesquisado, verificamos que o ato de tomar as refeições sempre foi uma atividade social, no sentido de ser realizada coletivamente. Nos sítios arqueológicos mais antigos sempre são encontrados sinais de restos de fogueiras e alimentos (conchas e ossos) em quantidade suficiente para demonstrar esta ação do grupo.
Os sambaquis encontrados em vários lugares do Brasil são exemplos disto. Aliás, antes mesmo do domínio do fogo, sabe-se que a atividade extrativista era coletiva. Até mesmo, observando os nossos primos mais distantes, os gorilas e chimpanzés, notamos que também eles fazem suas refeições coletivas, sendo, segundo alguns estudiosos, fator de agregação do grupo. Em recente documentário no Canal Discovery, apareceu concretamente a situação em que um novo membro é aceito na comunidade de Gorilas a partir do momento em que é permitido, pelos demais, participar das atividades de alimentação.
Ao longo da história da humanidade as refeições coletivas sempre apareceram de diferentes formas e com diferentes nomes. Assim vamos encontrar os jantares, banquetes, piqueniques, saraus, festas, convescotes, ágapes. Nos momentos mais importantes da história tanto do ponto de vista político, como econômico e social, grandes e importantes decisões foram tomadas antes, durante ou depois de refeições.
Qualquer que seja o livro, o filme ou documentário e até mesmo em notícias de jornais, verificamos a procedência desta afirmação. A refeição conjunta ajuda a quebrar os espíritos e a selar compromissos. Alguém se lembra de algum encontro entre estadistas em que não apareça um almoço ou jantar na reportagem? Uma outra curiosidade, algum dos senhores parou para contar quantas cenas de refeições aparecem no filme “O Poderoso Chefão”? Para manter a coesão de uma “famiglia” se deve, realmente, precisar de muitas e muitas refeições coletivas.
Fazendo um giro de 180º lembremos o primeiro milagre de Cristo, aquele que o iniciou na sua vida pública: foi o milagre do Vinho, nas bodas de Canaã. Logo em seguida aparece a multiplicação dos peixes e pães. Mais do que o milagre, eu quero reforçar a existência da refeição coletiva após a pregação do sermão da montanha. Por fim, suas últimas instruções aos apóstolos, só poderiam ter tomado lugar na “Última Ceia”.
Os maçons operativos costumavam realizar suas refeições nos próprios canteiros de obras, nos intervalos e após os trabalhos. Costume este que percebemos em qualquer construção aqui em nossas cidades. Esta, entretanto, não era uma característica apenas dos pedreiros. Em todas as profissões, do tropeiro ao pastor, do madeireiro ao construtor, dos monges aos soldados as refeições coletivas existiam e existem e contribuem para agregar a coletividade.
Mas voltemos à maçonaria. Comer e beber juntos sempre foi importante para a maçonaria. Em todas as Lojas de todos os países, as decorações dos pratos, copos e outros utensílios utilizados nas refeições com símbolos maçônicos e brasões de Lojas demonstram a importância deste convívio para os Maçons. Chama a atenção a palavra convívio, que no sentido etimológico tem o mesmo significado de banquete, esta última, palavra de origem francesa, devido a utilização de pequenos bancos — banquets, banquetas — nas refeições..
Bem, comecemos a alinhavar os pensamentos. Convívio vem de viver juntos, com fraternidade. Significa, também, a refeição realizada em ambiente fraternal. Por outro lado “banquete”, na sua origem, não possuía o significado pomposo que tem nos nossos dias. Poderíamos, então, até usar a expressão de “convívio ritualístico” para designar as refeições ritualísticas. O “Banquete Ritualístico” é uma das mais antigas e sólidas tradições maçônicas. A Constituição de Anderson contém inúmeras referências e descrições sobre estas refeições. Como muito das obrigações consuetudinárias vem desse documento, vamos transcrever uma das passagens, a que está na página 54 do documento original. Não é nenhuma das que tratam dos importantes banquetes anuais para a escolha do grão-mestre, mas uma passagem singela cujo objetivo é ensinar bom comportamento aos Irmãos, e onde a refeição aparece como algo normal e cotidiano nas reuniões maçônicas:
“Conduta depois que a Loja terminou e antes que os Irmãos saiam.”
“Podeis diverti-vos com brincadeiras inocentes, tratando-vos uns aos outros segundo vossa maneira, mas evitando todo excesso, não forçando um Irmão a comer ou beber além da sua inclinação, e não o impedindo de sair quando seus negócios o chamarem, nem fazendo ou dizendo algo de ofensivo, ou que possa impedir uma conversação fácil e livre; pois isso destruirá nossa harmonia, e fará malograr nossas louváveis finalidades.”[1]
Como podemos ver, após a sessão vem sempre uma refeição, que precede aos Irmãos abandonarem o local de reunião. Não é por acaso que as quatro primeiras Lojas que formaram a Grande Loja da Inglaterra operavam nas Tabernas “The Goose and the Gridiron”( O Ganso e a grelha), “The apple tree”( A Macieira), “The Crown”( A Coroa) e “The Rummer and Grapes”( O Copo e as Uvas).
No “Emulation Working”, mais conhecido entre nós como “Rito de York”, cada encontro é seguido por um Banquete obrigatório ou repasto fraternal. Já no R\E\A\A\ existe o ritual para os Banquetes Ritualísticos da Ordem, que é inspirado nas tradições das Lojas militares pré - revolucionárias da França. Nesta tradição tudo que está à mesa é comparado com assuntos e utensílios relacionados à artilharia. Assim, água é pólvora fraca, vinho é pólvora forte, copos são canhões e sal é areia.
Ágape
1. Refeição que os primitivos cristãos tomavam em comum.
2. P. ext. Banquete, almoço ou outra refeição de confraternização por motivos políticos, sociais, comerciais, etc.
3. Ét. V. caridade (1).
Ágapa
1. Var. de ágape [q. v.]: "nas ágapas dos cristãos primitivos cantavam-se os salmos ao som do órgão!!!" (Alexandre Herculano , Lendas e Narrativas, II, p. 207).
2. Procurando a palavra caridade tem-se:
Caridade
[Do lat. caritate.]
1. Ét. No vocabulário cristão, o amor que move a vontade à busca efetiva do bem de outrem e procura identificar-se com o amor de Deus; ágape, amor - caridade.
No Dicionário Ilustrado de Maçonaria a definição para ágape é: “Banquete de Confraternização” que os primeiros cristãos adotaram para comemorar a última ceia de Jesus Cristo com seus discípulos. Em certa época tal refeição era realizada diariamente e à noite. No ano de 397, a Igreja aboliu as ágapes sob a alegação de que os mesmos haviam se transformado em verdadeiros festins que fugiam aos princípios religiosos”.
Já na excelente coleção de Nicola Aslan, “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia” encontramos: Ágape – Do grego agapê, amor. Nome que na Igreja primitiva era dado à refeição que os cristãos faziam em comum, em comemoração da ceia de Jesus Cristo com seus discípulos e na qual se davam mutuamente, o ósculo da Paz e da Fraternidade. No início, em Jerusalém, as ágapes se realizavam todas as noites, mas posteriormente, foram reservados para os domingos. A eles assistiam homens de todas as classes e cada um contribuía de acordo com seus meios, pagando os ricos a parte dos pobres. Paulo assinala e condena os abusos que cedo se introduziram nos ágapes, tendo sido os festins noturnos apaixonadamente atacados pelos pagãos, que os apresentavam como servindo de pretexto a infames libertinagens. O concílio de Cártago, em 397, aboliu tais banquetes em comum”. Continua Aslan: “Em maçonaria, este nome é muitas vezes utilizado para indicar o banquete ou refeição ritualística que , obrigatoriamente, se segue aos trabalhos da Loja. Simboliza a recreação em comum, merecida depois do trabalho, e é presidida pelo Venerável. No Brasil, o banquete é obrigatório apenas nas festas da Ordem, e particularmente depois de uma iniciação”.
A palavra ágape, em português, é admitida em ambos os gêneros, masculino e feminino. Em grego significa de ternura. “A palavra ternura contém noções de afeição, amor e devoção. O equivalente Latino de ágape é caridade. Dar o significado de “amor” para ágape, pode levar `uma subjetividade de conteúdo. A oposição, em Grego, de ágape é Eros, que é o amor possessivo, enquanto ágape é o amor gentil, da bondade, da fraternidade. O sentido de Eros é próprio para o inflamado amor dos amantes. Com o transcorrer do tempo, o seu significado envolveu até paixão sexual se tornou uma metáfora do significado místico e do fervor espiritual. (...) Já Ágape é adequada para o amor fraterno, de irmãos, para um amor pacífico e ao próximo. Ágape é então dividir a alimento, do corpo, do coração e do espírito. E precisa ser realizado com prazer se é para ser compensador” [3].
Finalmente, vale lembrar que historicamente o Grau de Mestre surgiu bem depois dos dois graus básicos originados da Maçonaria Operativa, que são o de Aprendiz e Companheiro. Este último, Companheiro, corresponde ao termo Inglês Fellow-Craft, da antiga maçonaria operativa escocesa. No trabalho do Irmão L. Cousseau, publicado na revista Le Chaine d’Union, de julho de 1961, sob o título “O Maravilhoso Ensino Maçônico”, ao analisar o grau de Companheiro, ele define: “Insiste sobre a primazia do amor altruísta” e o associa à forma de como o Companheiro se coloca à Ordem. A origem de seu nome, do Latim, vem de Compane, que como a palavra sugere em seu sentido etimológico, são aqueles que dividem o pão. Os que sabem dividir o pão, lembrando o que foi dito no parágrafo anterior, sabem que o prazer e a felicidade são objetivos legítimos.
Tem sido um discurso corrente, que algumas Lojas Maçônicas estão passando por momentos de desânimo, com quadros se afastando, rareando as novas iniciações e com baixa participação de IIrr\nos Trabalhos realizados . A crise econômica, aumentando o risco de desemprego e de falência, tem exigido que os Irmãos se dediquem cada vez mais aos trabalhos profanos, o que talvez justifique em parte esta situação. Entretanto, devemos ter o senso crítico para diagnosticar se temos descuidado também do congraçamento entre Irmãos, que constrói relacionamentos e evita o aparecimento da discórdia. Precisamos dar mais atenção a esta parte de nosso ritual consuetudinário, realizando o ágape após a sessão obrigatoriamente e não deixando de realizar os banquetes ritualísticos da Ordem e de Iniciação.
Extraído da Bibliografia
José Castellani — Origens Históricas e Místicas do Templo Maçônico
Joaquim da Silva Pires — Rituais Maçônicos Brasileiros
Daniel Béresniak — Symbols of Freemasonry
Nicola Aslan - Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia
Sebastião Dodel dos Santos — Dicionário Ilustrado de Maçonaria
James Anderson — Constituições dos Franco — Maçons ou Constituições de Anderson de 1723
[1] Constituições de Anderson
[2] Sebastião Dodel dos Santos
[3] Symbols of Freemasonry – Daniel Béresniak

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

- A NUMEROLOGIA E A MAÇONARIA

 - A numerologia é uma ciência pouco divulgada, mas de grande valor para o estudo dos números em relação aos planetas, ao universo, aos sons, às cores, às auras dos seres em geral e, principalmente, para o estudo da Maçonaria. Deus, o G.'.A.'.D.'.U.'., é também o Supremo Geômetra, e o Supremo Matemático do Universo. Ao Apr.'. M.'. que inicia a sua caminhada na send...a, é de suma importância que penetre desde logo nos segredos dos números 1, 2, 3, e 4, de vez que tal conhecimento lhe proporcionará chaves vitais para seu desbastamento da P.'.B.'., o escopo principal do trabalho a ser desenvolvido na Col.'. do N.'. . O número UM, Alfa, é o símbolo da Causa sem Causa, do Princípio, é a representação de DEUS manifestado, é tudo aquilo que surgiu do Caos, é o “faça-se a LUZ e a LUZ se fez...” Aqui a Unidade não pode nem deve ser confundida com o TODO, pois não passa de um ponto de partida, e, não é mais do que uma manifestação do G.'.A.'.D.'.U.'., ou seja: começo de alguma coisa, produto da preexistência de uma CAUSA SEM CAUSA. Embora ele exista por si só, isoladamente ele não substituirá, pois nada existe nos Mundos Manifestados que consiga existir como uma Unidade isolada. Pode parecer paradoxal que, sendo o número UM a Origem e a Causa da existência de todos os demais números, seja por si, estéril, necessitando para se perpetuar como uma manifestação, de uma outra manifestação iguais a Si mesma, porém de natureza oposta, mas que já não é mais uma Unidade, pois a Unidade que se repete é igual a DOIS. Para algumas Escolas Iniciáticas, o número DOIS é o número do Equilíbrio; para outras ele é o símbolo terrível da Dúvida, um número perigoso, porque duas forças iguais e antagônicas se antepõem uma à outra, na luta pelo domínio do UM sobre o outro UM. DOIS seria, então, símbolo da luta eterna que travam o Bem e o Mal; a Luz e a Treva; o Sim e Não; o Macho e Fêmea, etc. . Se levarmos em conta, entretanto, que tudo que existe no Universo são apenas diferentes e antagônicas partes de um Único Todo, chegaremos a entender e compreender que o Bem e o Mal são DEUS; que a Luz e as Trevas são DEUS; que o macho e a Fêmea são DEUS, etc. . Porque Bem e Mal, Luz e Trevas, Sim e Não, Macho e Fêmea. etc., são apenas resultados de pontos de vista de um observador que se coloca em determinada posição no Plano Manifestado, e enxerga as coisas do seu próprio ponto de vista pessoal. E, se conseguirmos eliminar este ponto de vista pessoal ao encarar diferentes aspectos de um mesmo problema, acabaremos por entender que tudo é TUDO, e que, o número DOIS é apenas o número UM que se repete a Si mesmo, sendo, portanto, igual a si próprio... O verdadeiro segredo da PAZ, da Tranqüilidade, do Bem-Estar, enfim, daquele estado da alma conhecido pelos orientais como Nirvana, é a Criatura viver em EQUILÍBRIO... Em todo Universo existe uma luta eterna e terrível, travada sempre entre duas forças antagônicas e violentas que, por sua própria natureza intrínseca, procuram dominar e destruir uma à outra. E, qualquer criatura que consiga se situar num ponto eqüidistante entre elas duas passa a ser de detentor de uma Força ainda maior que as outras duas, e que se chama EQUILÍBRIO. EQUILÍBRIO é, portanto, um terceiro elemento que surge, pois com seu aparecimento é que cessarão a dúvida, a luta e antagonismo do número DOIS. Eis que surge o TRÊS, o Filho, produto da Harmonia, do Equilíbrio da Compreensão, da união entre dois oponentes eternos. É agora que surge afinal o número do equilíbrio total, no qual o UM se manifesta no TRÊS, para que o DOIS se harmonize consigo próprio. O Filho é igual ao Pai e ambos são iguais a DEUS, e, se DEUS é igual ao Pai e ao Filho, todos são iguais entre si, e, se todos são iguais entre si, são portanto UM apenas, que se manifesta sob a Tríplice aparência do Equilíbrio. O maior segredo do conhecimento do simbolismo do número TRÊS talvez estejam na compreensão de que ele é o produto do Amor, da União, da Harmonia e do equilíbrio entre dias forças opostas e seu significado maravilhoso de que, com ele, começa a perpetuação de tudo que existe no Universo. O número TRÊS repetido em todas as fórmulas litúrgicas do primeiro estágio, responde filosoficamente, dando ao Neófito a chave do profundo enigma. Ele procede do absoluto que é DEUS como a natureza procede do mesmo absoluto. O número TRÊS é uma expressão desse absoluto e dessa perfeição: porque contém em si – o ativo, o passivo e o neutro. Tudo que existe se manifesta neste ternário. Da unidade e da dualidade, nasce o terceiro que une os opostos: 1 + 2 = 3. Por estas e muitas outras razões é que o número TRÊS é tão caro ao Maçom que busca a LUZ, porque três são também as qualidades da LUZ: o Fogo, a Chama e o Calor. O Fogo dissolve, purifica e transforma tudo, e é o símbolo do Espírito que tudo vivifica. A Chama, no movimento de seu bruxuleio, é o símbolo da Mutabilidade e do Movimento de tudo que existe no Plano Relativo. E o Calor, aquece e conserva a Vida no Universo. TRÊS são as qualidades exigidas para aqueles que postulam as suas Iniciações: Vontade, Amor e Inteligência. Sem estas três qualidades o homem não passa de um aleijado, pois de nada adiantarão a Vontade e a Inteligência, se o Coração do Homem não estiver pleno de Amor para com tudo e com todos. Todo Maçom que quiser ser digno deste nome deve cultivar igualmente essas três qualidades representadas pelos três pontos (.'.) que apõe a seu nome, como as três estrelas que brilham no Or.'. da Loja. Vontade . Amor . Inteligência Se prestarmos a devida atenção em toda parte encontraremos o número TRÊS, para lembrar-nos a todo instante do significado destes pontos: Três são as Jóias Fixas da Loja: Prancheta da Loja, a Pedra Bruta e a Pedra Polida; Três são as Jóias Móveis da Loja: O Esquadro representando o Ven.'., o Nível – 1º Vig.'. e o Prumo – 2º Vig.'.; Três são as Grandes Luzes: Sabedoria, Força e Beleza, alocadas ao Leste, Norte e Sul e representadas respectivamente pelo Ven.'., 1º Vig.'. e 2º Vig.'.; Três são as Virtudes Morais que devem ornar o espírito e o coração de qualquer ser humano, especialmente do Maçom: Fé, Esperança e Caridade. O Três ainda pode ser estudado sob outros pontos de vista; Do Tempo: Presente, Passado e Futuro; Da Vida: Nascimento, Existência e Morte; Da Família: Pa,i Mãe e Filho; Da Trindade Cristã: Pai, Filho e Espírito Santo; Da Constituição do Ser: Espírito, Alma e Corpo. Finalmente é sobre três importantíssimos pontos que se deve apoiar todo Maçom que se preze e se julgue digno de ser chamado de Ir.'.: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE. É num ponto eqüidistante deste Triângulo Sagrado que se deve colocar o verdadeiro Maçom e aí se apoiar, pois é que uma base quadrada que se origina uma Pirâmide, a qual em sua ascensão para a Unidade tem seus quatro lados formados por um Triângulo. QUATRO é o número do Tetragrama Sagrado IOD, EH, VAU EH ou IEVE, ou JEHOVAH, nome com qual os Hebreus caracterizavam a divindade Manifestada, e que, no Sagrado Triângulo do Maçom aparece como o quarto elemento, simbolizado pelo Olho da DIVINDADE, o Divino Centro – o Equilíbrio que tudo vê, fazendo justiça e dando a cada um segundo suas obras. Ir.'. José Carlos Lopes - M.'. I.'. – Or.'. de Curitiba - PR

terça-feira, 18 de outubro de 2011

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS PARA AUMENTO DE SALÁRIO E REALIZAÇÃO DO EXAME DE GRAU PARA OS APRENDIZES E COMPANHEIROS

A. TRABALHO PARA AUMENTO DE SALÁRIO

1.Os Vigilantes devem entregar ou definir com o candidato a aumento de Salário, o Tema do Trabalho a ser apresentado, até 60 dias antes da data de apresentação do mesmo.

2. Os candidatos a aumento de Salário devem colocar no Saco de Propostas e Informações 2 cópias do Trabalho para aumento de Salário, até 2 Sessões antes da data prevista para sua apresentação, sob pena de adiamento da apresentação.

3. Na Sessão prevista para a apresentação do Trabalho para Aumento de Salário, o 1° ou 2° Vigilante, conforme o caso e a Comissão de Admissão e Graus deverão apresentar PARECER sobre o Trabalho a ser apresentado, colocando-os no Saco de Propostas e Informações.

B. EXAME DE GRAU

1. Os Vigilantes devem entregar o Questionário ao Candidato até 60 dias antes da data prevista para o Exame de Grau.
2. Até 2 Sessões antes do exame de Grau, o Candidato deverá colocar no Saco de Propostas e Informações 2 cópias do Questionário respondido, destinadas ao 1° ou 2° Vigilante, conforme o caso, e à Comissão de Admissão e Graus, sob pena de adiamento do Exame.
3. Na Sessão anterior ao Exame de Grau, o 1° ou 2° Vigilante, conforme o caso, deverá apresentar PARECER sobre o Questionário, colocando-o no Saco de Propostas e Informações, esclarecendo se houve aproveitamento na nota obtida no mesmo, se houve participação e interesse do Candidato nas Instruções ministradas e sobre o "Espírito Maçônico" do Candidato, destinado à Comissão de Admissão e Graus.
4. Na Sessão anterior ao Exame de Grau o Tesoureiro deverá apresentar INFORMAÇÃO, colocando-a no Saco de Propostas e Informações, esclarecendo a situação do Candidato quanto aos metais da Loja, até a presente data, sendo destinada à Comissão de Admissão e Graus.
5. Na Sessão anterior ao Exame de Grau o Chanceler deverá apresentar INFORMAÇÃO, colocando-a no Saco de Propostas e Informações, esclarecendo a situação de freqüência do Candidato até a presente data, sendo destinada à Comissão de Admissão e Graus.
6. Na Sessão anterior ao Exame de Grau o Arquiteto deverá apresentar INFORMAÇÃO, colocando-a no Saco de Propostas e Informações, esclarecendo se o Candidato está ou não APTO a montar e desmontar uma Loja e se tem conhecimento do Simbolismo e utilização das peças que a compõe e de seu interesse na participação da montagem e desmontagem da Loja nas Sessões, sendo destinada à Comissão de Admissão e Graus.
7. Na Sessão do Exame de Grau, a Comissão de Admissão e Graus deverá apresentar PARECER, informando se o Candidato está apto ou não a prestar o Exame, levando em conta o PARECER emitido quando da apresentação do Trabalho, o PARECER do Vigilante referente ao Questionário para aumento de Salário e as INFORMAÇÕES prestadas pelo Tesoureiro, Chanceler e Arquiteto.




                  

1° Vigilante                                                             2° Vigilante




AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM



NOME DO APRENDIZ:



Data da avaliação

N° de sessões realizadas no período

Assiduidade do Aprendiz  (%)

Sessões de instrução realizadas no período

Participação do Aprendiz





DEDICAÇÃO À CAUSA E ESPÍRITO MAÇÔNICO




AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
PROVAS E EVIDÊNCIAS
(O)
(B)
(R)
(A)
Sustentou os princípios da Maçonaria ante os problemas sociais, econômicos e políticos, tendo em vista o bem-estar do homem, da família e da sociedade?




Combateu a corrupção




Não revelou a profanos nem a maçom irregular, assunto maçônico de natureza privativa?




Demonstrou espírito de grupo? (participação e cooperação)




Demonstrou espírito de busca? (pesquisa e estudo)




Vivenciou a tolerância?




Conduta ética e culto ao dever?




LEGENDA: O/ótimo – B/bom – R/regular – A/adiável







OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES






















CONCLUSÃO DA PRIMEIRA VIGILÂNCIA

Face às provas de sua dedicação à causa e ao desempenho maçônico durante a aprendizagem, considero o Aprendiz.............. habilitado a submeter-se ao exame referente à Doutrina do Grau.

Oriente de Coxim - MS.,

                                                        ________________________________
Primeiro Vigilante
M\ M\ - CIM n°













































EXAME DO PRIMEIRO GRAU

NOME DO APRENDIZ _____________________________________ CIM ______________                                           

Data do exame ____/____/______                   Data da Iniciação ____/____/______

Análise crítica do trabalho do grau










DESEMPENHO NO EXAME DO GRAU



AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
BATERIAS
(O)
(B)
(R)
(A)
1ª BATERIA




2ª BATERIA




3ª BATERIA




4ª BATERIA




5ª BATERIA




6ª BATERIA




DESEMPENHO GLOBAL






CONCLUSÃO DA COMISSÃO DE ADMISSÃO E GRAUS

PELA ELEVAÇÃO (   )                          PELO ADIAMENTO (   )

Oriente de Brasília-DF.,

________________________________
Venerável Mestre
M\ I\ - CIM n°

________________________________
M\ M\ - CIM n°


________________________________
M\ M\ - CIM n°











CONCLUSÃO DA LOJA


PELA ELEVAÇÃO (   )                          PELO ADIAMENTO (   )

Oriente de C0xim - MS.,

________________________________
Venerável Mestre
M\ I\ - CIM n°

________________________________
1° Vig\
Grau - CIM n°

________________________________
2° Vig\
Grau - CIM n°