sábado, 24 de setembro de 2011





Em 1877/78, Nicolau Notovitch, após atravessar várias regiões da Índia, chegou a Leh, capital de Ladak, e visitou o famoso convento de himis, na Caxemira.

Notovitch havia conseguido um escrito que prova a passagem de Cristo pelo grande convento de Himis.

De volta à Rússia, em Kiev, ele havia mostrado seus apontamentos ao monsenhor Platão, que aconselhou a sua publicação.
Em Roma, mostrou seu escrito a um cardeal, que lhe teria dito: “Que adianta publicar? Isto causará inimizade e aborrecimentos a você”.
O cardeal tinha pedido que ele queimasse as anotações, mediante um pagamento das despesas de viagem, etc, mas Notovitch recusou-se a fazê-lo.
Em Paris, o cardeal Rotelli achou prematura a publicação: “A igreja ainda sofre demasiadamente por pensamento ateu”.
Na França, Renan queria apresentar os seus escritos perante a Academia, mas Notovitch, com desconfiança, não quis-lhe entregar os manuscritos, preferiu fazer ele próprio.
Posteriormente, Swami Abhedananda, na obra Calcutá e Tibete, narra seu caminho à Caxemira e comprova, em 1922, no mosteiro de Himis, a veracidade do manuscrito de Notovitch. Este havia obtido uma tradução do antigo manuscrito budista que descrevia a estada de Jesus no Oriente, tal como afirmava no livro A vida desconhecida de Jesus.
Nicolas Konstantinovich Roerich, russo de São Petesburgo, professor de geologia, artista, membro da Academia Real Russa, pintou mais de 7000 quadros, os quais se encontram em várias cidades dos Eatados Unidos. Foi em 1923 que ele participou de uma expedição à Ásia.
Em 6 de março de 1924, após percorrer parte da Índia, Roerich chega em Srinagar, na Caxemira.
Em 19 de setembro de 1925, chega a Leh, e a expedição aparece no famoso mosteiro de Himis.
Neste local, ele encontra evidências do manuscrito de Issa. Tal fato confirma a pesquisa de Notovitch, de que Cristo havia vivido no mosteiro de Himis.
Lá ele encontrou o manuscrito sobre Cristo e o Livro de Chambhalla, que os lamas guardam em lugar seguro.
Ainda temos o caso de Elizabeth Gaspari que, em 1937, foi até Ladakh e descobriu os manuscritos encontrados por Nicolau Notovitch, Swami Abhedananda e Nicholas Roerich sobre a vida de Cristo no mosteiro de Himis, no Himalaia.
Outra obra notável, com o título de Jesus Viveu na Índia, é do teólogo alemão Holger Kerstem, que seguiu as pegadas de Nicholau Notovitch, confirmando, assim, a peregrinação de Cristo pela Caxemira, Índia, onde era chamado de Issa.
Consta que Jesus viveu na Caxemira por muitos anos, mas esta passagem e a sua morte só interessam aos iniciados, no círculo interno da Ordem.
Com apenas 13 anos de idade o Cristo foi iniciado no monte Carmelo, em Jerusalém.
Ali se estudavam muitos manuscritos, enviados à Grande Fraternidade Branca.
No Carmelo, existiu a El Khadar, a escola dos profetas; El Nahraka, local de sacrifício de Elias, que era a gruta de Elias, no próprio mosteiro.
Todo o acervo do mosteiro, após 40 anos, foi transferido secretamente para o Tibete.
Já com 6 anos, Jesus foi levado ao monte Carmelo e ali iniciado como o filho de Deus. Seu nome era José.
Embora tenha terminado sua preparação no monte Carmelo, havia a necessidade de completar a sua educação em terras estrangeiras, no caso, na Índia e em outros países.
José foi levado à cidade de Yrganath, na Índia. Levou um ano sua viagem do monte Carmelo até Yrganath, e, no caminho por onde passava, via e sentia o sofrimento do povo.
Na Índia, passou um ano no mosteiro e ficou senhor da fé budista. Tornou-se um monge terapeuta. Seu mestre inicialmente se chamava Lamaas.
Depois passou pelo vale do Ganges. Passou em Lahore e Benares. Na primeira cidade há, ainda hoje, uma árvore chorão, onde Jesus, à sua sombra, fazia suas orações.
Em Benares, aperfeiçoou-se no método de cura e pregava por parábolas. Em Lahore, devido à sua pregação contra o sistema de castas, indispôs-se com os sacerdotes brâmanes.
Foi avisado por um amigo de que deveria deixar Lahore, senão seria assassinado. À noite deixou o vale do Ganges e foi para o Tibete.
Lá, recebeu os ensinamentos de Meug-tse, em Lhassa.
Voltou de Lhassa e foi para a Pérsia, retornando ao Egito, passando pela Babilônia e Grécia.
No Egito, foi levado a uma casa para se preparar durante seis meses em meditação, com o objetivo de fazer as iniciações dos Graus Menores e maiores da Pirâmide.
Reunidos no Templo, os mestres da Fraternidade Branca receberam José, para a iniciação. Durante a cerimônia, uma pomba branca pousou em seu ombro, e um Arcano materializou-se e disse:”Este é Cristo, filho de Deus”. Todos os presentes ajoelharam-se e disseram “Amém”.
É bom salientar que o no Monte Carmelo, operava a Fraternidade Essênia, um ramo da Fraternidade Branca, que também deu origem a Fraternidade da Pirâmide e era dirigida por Irmãos Rosacruzes. Alguns autores acreditam que a Maçonaria Primitiva seja também um ramo da Fraternidade Branca.
É obvio, que a Maçonaria não nasceu com esse nome. Acredita-se que ela surgiu como a primeira organização do trabalho, que se tem notícia, planejada por Salomão, Iram, rei de Tiro e Iram Abif, o “arquiteto”, para a construção do Templo de Salomão.
Autoria do Irmão L. Leopoldo Pinheiro, Loja “União e Prosperidade”, GOB-SC.
Bibliografia:
Abbagnano, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo. Ed. Mestre Jou.
Kasser, Andréas. Jesus viveu e morreu na Caxemira.
A Alma maçônica. Ebram José. Ed. Madras.Maçonaria, Verdades e Mentiras.- Ambrósio Peters.

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