sexta-feira, 22 de julho de 2011

Rito Brasileiro

Histórico do Rito Brasileiro
       Dos diversos ritos praticados pela Maçonaria Regular, em todos os recantos da Terra, o Rito Brasileiro é um deles. O Rito Brasileiro à muito tempo é Regular, Legal e Legítimo. Acata os Landmarks e os demais princípios tradicionais da Maçonaria, podendo ser praticado em qualquer país.
       Teria sido o embrião do Rito Brasileiro o apelo feito por um irmão Lusitano, um Cavaleiro Rosa Cruz, no ano de 1864, dirigido aos Orientes Lusitano e Brasil, no sentido de que fosse criado um Rito novo e independente, mantendo os três graus simbólicos, de acordo com a tradição maçônica, comum a todos os ritos e, os demais, altos graus, fossem diferenciados com características nacionais. Este apelo vinha com a seguinte afirmação: “Convimos em que semelhante reforma é contraria ao cosmopolismo e a tolerância Maçônica mas também é verdade que, enquanto os Maçons forem patriotas, e os povos fisicamente desiguais, a conservação de um Rito Universal, parece-nos impossível: Talvez que um tão gigantesco projeto só poderá ser possível no vigésimo século”. Esta idéia está publicada às páginas 6, vol. I da obra clássica em Maçonaria, intitulada Biblioteca Maçônica ou Instrução Completa do Franco-Maçom, publicada em Paris, por Ailleaud Guillard.
     Em 1878, em Recife surgiu a Constituição da Maçonaria do Especial Rito Brasileiro com aval de 838 obreiros, presidido pelo comerciante José Firmo Xavier, para as Casas do Circulo do Grande Oriente de Pernambuco; Esta Constituição era Maçonicamente totalmente irregular, pois a mesma além de se assentar sob os auspícios de sua Majestade Imperial Dom Pedro II, Imperador do Brasil, da Família Imperial e sua Santidade Sumo Pontífice o Papa, nela estava incluído vários preceitos negativos, como por exemplo: A admissão somente de Brasileiros natos, e em seu artigo 4° afirmava que uma das finalidades do Rito era defender a Religião Católica e sustentar a Monarquia Brasileira. Evidentemente o Rito não prosperou, pois era Irregular. Esta Constituição se encontra na Biblioteca Nacional e também publicada nos livros A Maçonaria e o Rito Brasileiro, de Hercules Pinto,Editora Maçônica, 1981 e Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Aceitos de Mário Name, Ed. A Trolha, 1992.
     Em 21 de dezembro de 1914, na reunião do Conselho Geral da Orem, presidido pelo Soberano Grão Mestre Lauro Sodré, o irmão Eugênio Pinto, orador interino, fez a proposta para a criação do Rito Brasileiro, quando foi aprovada a criação do Rito Brasileiro.
      Em 23 de dezembro de 1914, surgiu o decreto n° 500, que deu o conhecimento aos Maçons e Oficinas da Federação, da aprovação, do reconhecimento e da adoção do Rito Brasileiro. Kurt Prober, pesquisador maçônico, tece severas críticas à forma de criação do Rito, alegando: que o quorum da reunião era insuficiente, realizada ao apagar das luzes e que o Rito teria sido invenção dos militares.      
    Lauro Sodré foi um político e militar brasileiro, logo, a sua atuação nesse processo de identidade nacional é explicável..
      A Primeira Guerra traz uma mudança para interferir no processo da idéia de legalidade, pois havia o Brasil LEGAL, o das instituições jurídicas.
      Sabe-se que o Rito nasceu dentro do GOB(Grande Oriente do Brasil) numa época que despertou muito o sentimento cívico e patriótico dos seus dirigentes, já que era início da Primeira Guerra Mundial. Coincidência ou não, corroborando esse fato, em 1914, quando o Rito foi criado, o Grão-Mestre (...) Lauro Sodré era General do Exército.(...) foi reconhecido e consagrado na gestão do então Grão-Mestre em Exercício CONTRA-ALMIRANTE (...) Veríssimo José da Costa.(Name, Mario: 65)
      Em 1916, Lauro Sodré, afastou-se do 3° mandato de Soberano Grão Mestre do GOB, assumindo em seu lugar Veríssimo José da Costa que encaminhou o decreto n° 500 para a aprovação da Soberana Assembléia Geral. Assim através de um novo decreto, desta vez, o de n° 536, de 17 de outubro de 1916, reconheceu, consagrou e autorizou o Rito, criado e incorporado ao GOB.
     Em junho de 1917, o Conselho Geral da Ordem aprovou a constituição do Rito com seus regulamentos, estatutos e rituais. Mesmo assim o Rito não prosperava pela falta de uma oficina chefe e de rituais publicados.
     Em agosto de 1921, através do decreto n° 680, o Soberano Grão Mestre do GOB expulsou o Grão Mestre e outros 45 Veneráveis de Lojas do Estado de São Paulo, cassando as cartas constitutivas daquelas Oficinas, que passaram a adotar o Rito Brasileiro, publicaram rituais para os três primeiros graus, cópias fiéis do Rito Escocês. Com um racha no Oriente de São Paulo, proveniente de uma eleição discutível, houve a criação de um Oriente Independente nesse estado. Vale ressaltar, esse fato ocorreu em 29 de julho de 1921, alguns meses antes da Semana da Arte Moderna, marco, nessa época, da independência artística brasileira: o encontro da sua identidade nacional.
     Em 1940, Álvaro Palmeira propõe a formação de uma comissão para analisar, estudar e atualizar o projeto do Rito Brasileiro, que naquela época achava-se adormecido.
     Em 1941, foi instalado o Supremo Conclave do Rito Brasileiro através do ato n° 1636. Este Supremo Conclave viria adormecer, pois havia pequenas diferenças entre o Grão Mestre Rodrigues Neves com o presidente do Supremo Conclave Otaviano Bastos.
      Em 1968, considerado o ano da implantação do Rito Brasileiro, Álvaro Pimenta Soberano Grão Mestre assinou o decreto n° 2080, reativando o Supremo Conclave, determinando que 15 irmãos revissem a Constituição do Rito, adequando-a às exigências internacionais de regularidade, fazendo um Rito Universal, separando o simbolismo dos altos graus, conciliando a tradição com a evolução. Publicou-se os rituais necessários.
      Atualmente o Rito Brasileiro é uma realidade vitoriosa. Possui organização e doutrina bem estruturadas, que muito se diferencia da organização e doutrina incipientemente propostas ao longo de sua história. Solidamente constituído é praticado por mais de 150 Oficinas Simbólicas distribuídas por quase todas as unidades da Federação. É o segundo Rito mais praticado no Brasil. O Supremo Conclave do Rito Brasileiro tem sede no Oriente do Rio de Janeiro, à Rua do Lavradio, n° 100.

Estrutura doutrinária do Rito Brasileiro
´   Em cinco segmentos se estrutura o Rito:
        Lojas Simbólicas 1° ao 3° grau
           1° Grau – consagrado à fraternidade dos irmãos, união dos irmãos.
           2° Grau – consagrado à exaltação do trabalho e ao estimulo da solidariedade.
           3° Grau – consagrando o princípio que a vida nasce da morte.
      Capítulos 4° ao 18° grau
         Dedicados ao estudo da Filosofia Moral, 14 virtudes culminando com o grau Rosa Cruz, moral e espiritual, degrau capitular máximo.
      Grandes Conselhos 19° ao 30° grau
           Dedicados aos estudos dos problemas nacionais e da humanidade.
           19° ao 22° - aspectos ligados à economia.
           23° ao 26° - aspectos ligados à organização da sociedade.
           27° ao 30° - aspectos ligados à arte, ciência, religião e à filosofia.
     Altos Colégios 31° e 32° grau
          Dedicados ao bem público e ao civismo, a abordagem de assuntos políticos, tratados elevadamente, sem injunções partidárias.
      Sumo Grau 33
           Máximo na hierarquia de caráter administrativo, com tendência em grau superior.
          
Algumas Características básicas do Rito Brasileiro
          Cada Rito possui modo próprio de realizar suas cerimônias, respeitados os limites bem conhecidos, sob pena de heresia maçônica. O importante é que todos os Ritos tem o mesmo objetivo, qual seja, o de ordenar a prática dos estudos maçônicos. Enumeramos algumas características do Rito:
       - Uso de Bastões
              É por tradição, o uso de bastões pelo Mestre de Cerimônias e Diáconos.
       - O Retorno da Palavra Sagrada
            Peculiaridade do Rito, tem como objetivo simbólico de confirmar a boa condução dos trabalhos e sua conclusão. A palavra vai e volta, imantando e desimantando.
       - Sinais
             Além dos sinais habituais, temos os sinais de obediência e do rito.
        - O Giro da Sacola
             Em três sub-giros: no oriente, na coluna do norte e na coluna do sul. Todos iniciando pelas luzes da região.
        - Cerimônia das Luzes
             Realizada pelo Venerável Mestre com o auxilio do 1° e 2° Vigilante. Os três são as três luzes
que iluminam a Loja. As 3 luzes místicas representam e evocam a onisciência (sabedoria – VM), a onipotência (força – 1° Vig.) e a onipresença divina (beleza – 2° Vig.).
Inversão das Colunas Maçônicas
É uma questão complexa, mas caracteristicamente o Rito inverte a coluna dentro do templo. Coluna "J" a direita.
Colunas Norte e Sul
Baseados no Hemisfério Sul, com pouca luz, os aprendizes sentam-se na coluna do sul e os companheiros na do Norte.
Aclamação e Bateria
Glória, Gloria, Gloria. o-oo
Ir.'. Valdir Roberto Galdeano, pedrogal@zaz.com.br
Gr. Secr. Adj. de Orientação Ritualística
Rito Brasileiro

        
      Em 1878, em Recife surgiu a Constituição da Maçonaria do Especial Rito Brasileiro com aval de 838 obreiros, presidido pelo comerciante José Firmo Xavier, para as Casas do Circulo do Grande Oriente de Pernambuco; Esta Constituição era Maçonicamente totalmente irregular, pois a mesma além de se assentar sob os auspícios de sua Majestade Imperial Dom Pedro II, Imperador do Brasil, da Família Imperial e sua Santidade Sumo Pontífice o Papa, nela estava incluído vários preceitos negativos, como por exemplo: A admissão somente de Brasileiros natos, e em seu artigo 4° afirmava que uma das finalidades do Rito era defender a Religião Católica e sustentar a Monarquia Brasileira. Evidentemente o Rito não prosperou, pois era Irregular.
        Esta Constituição se encontra na Biblioteca Nacional e também publicada nos livros A Maçonaria e o Rito Brasileiro, de Hercules Pinto,Editora Maçônica, 1981 e Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Aceitos de Mário Name, Ed. A Trolha, 1992. Em 21 de dezembro de 1914, na reunião do Conselho Geral da Orem, presidido pelo Soberano Grão Mestre Lauro Sodré, o irmão Eugênio Pinto, orador interino, fez a proposta para a criação do Rito Brasileiro, quando foi aprovada a criação do Rito Brasileiro.
         Em 23 de dezembro de 1914, surgiu o decreto n° 500, que deu o conhecimento aos Maçons e Oficinas da Federação, da aprovação, do reconhecimento e da adoção do Rito Brasileiro. Kurt Prober, pesquisador maçônico, tece severas críticas à forma de criação do Rito, alegando: que o quorum da reunião era insuficiente, realizada ao apagar das luzes e que o Rito teria sido invenção dos militares. Em 1916, Lauro Sodré, afastou-se do 3° mandato de Soberano Grão Mestre do GOB, assumindo em seu lugar Veríssimo José da Costa que encaminhou o decreto n° 500 para a aprovação da Soberana Assembléia Geral. Assim através de um novo decreto, desta vez, o de n° 536, de 17 de outubro de 1916, reconheceu, consagrou e autorizou o Rito, criado e incorporado ao GOB.
        Em junho de 1917, o Conselho Geral da Ordem aprovou a constituição do Rito com seus regulamentos, estatutos e rituais. Mesmo assim o Rito não prosperava pela falta de uma oficina chefe e de rituais publicados. Em agosto de 1921, através do decreto n° 680, o Soberano Grão Mestre do GOB expulsou o Grão Mestre e outros 45 Veneráveis de Lojas do Estado de São Paulo, cassando as cartas constitutivas daquelas Oficinas, que passaram a adotar o Rito Brasileiro, publicaram rituais para os três primeiros graus, cópias fiéis do Rito Escocês. Em 1940, Álvaro Palmeira propõe a formação de uma comissão para analisar, estudar e atualizar o projeto do Rito Brasileiro, que naquela época achava-se adormecido. Em 1941, foi instalado o Supremo Conclave do Rito Brasileiro através do ato n° 1636. Este Supremo Conclave viria adormecer, pois havia pequenas diferenças entre o Grão Mestre Rodrigues Neves com o presidente do Supremo Conclave Otaviano Bastos. Em 1968, considerado o ano da implantação do Rito Brasileiro, Álvaro Pimenta Soberano Grão Mestre assinou o decreto n° 2080, reativando o Supremo Conclave, determinando que 15 irmãos revissem a Constituição do Rito, adequando-a às exigências internacionais de regularidade, fazendo um Rito Universal, separando o simbolismo dos altos graus, conciliando a tradição com a evolução. Publicou-se os rituais necessários. Atualmente o Rito Brasileiro é uma realidade vitoriosa.
        Possui organização e doutrina bem estruturadas, que muito se diferencia da organização e doutrina incipientemente propostas ao longo de sua história. Solidamente constituído é praticado por mais de 150 Oficinas Simbólicas distribuídas por quase todas as unidades da Federação. É o segundo Rito mais praticado no Brasil. O Supremo Conclave do Rito Brasileiro tem sede no Oriente do Rio de Janeiro, à Rua do Lavradio, n° 100. Estrutura doutrinária do Rito Brasileiro Em cinco segmentos se estrutura o Rito:
        - Lojas Simbólicas 1° ao 3° grau
          1° Grau – consagrado à fraternidade dos irmãos, união dos irmãos.
          2° Grau – consagrado à exaltação do trabalho e ao estimulo da solidariedade.
          3° Grau – consagrando o princípio que a vida nasce da morte.
        Capítulos 4° ao 18° grau Dedicados ao estudo da Filosofia Moral, 14 virtudes culminando com o grau Rosa Cruz, moral e espiritual, degrau capitular máximo.
       Grandes Conselhos 19° ao 30° grau Dedicados aos estudos dos problemas nacionais e da humanidade.
          19° ao 22° - aspectos ligados à economia.
          23° ao 26° - aspectos ligados à organização da sociedade.
          27° ao 30° - aspectos ligados à arte, ciência, religião e à filosofia.
      Altos Colégios 31° e 32° grau Dedicados ao bem público e ao civismo, a abordagem de assuntos políticos, tratados elevadamente, sem injunções partidárias. Sumo Grau 33 Máximo na hierarquia de caráter administrativo, com tendência em grau superior.
        Algumas Características básicas do Rito Brasileiro Cada Rito possui modo próprio de realizar suas cerimônias, respeitados os limites bem conhecidos, sob pena de heresia maçônica.
        O importante é que todos os Ritos tem o mesmo objetivo, qual seja, o de ordenar a prática dos estudos maçônicos. Enumeramos algumas características do Rito:
       - Uso de Bastões É por tradição, o uso de bastões pelo Mestre de Cerimônias e Diáconos.
      - O Retorno da Palavra Sagrada Peculiaridade do Rito, tem como objetivo simbólico de confirmar a boa condução dos trabalhos e sua conclusão.
      - A palavra vai e volta, imantando e desimantando.
      - Sinais Além dos sinais habituais, temos os sinais de obediência e do rito.
      - O Giro da Sacola Em três sub-giros: no oriente, na coluna do norte e na coluna do sul.
    - Todos iniciando pelas luzes da região. Cerimônia das Luzes Realizada pelo Venerável Mestre com o auxilio do 1° e 2° Vigilante.
     - Os três são as três luzes que iluminam a Loja.
   - As 3 luzes místicas representam e evocam a onisciência (sabedoria – VM), a onipotência (força – 1° Vig.) e a onipresença divina (beleza – 2° Vig.).
   - Inversão das Colunas Maçônicas É uma questão complexa, mas caracteristicamente o Rito inverte a coluna dentro do templo. Coluna "J" a direita. Colunas Norte e Sul Baseados no Hemisfério Sul, com pouca luz, os aprendizes sentam-se na coluna do sul e os companheiros na do Norte.
       - Aclamação e Bateria Glória, Gloria, Gloria.

Órgãos do Rito Brasileiro 

São órgãos do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, na qualidade de Oficinas Litúrgicas:
Supremo Conclave
Altos Colégios
Grandes Conselhos
Oficinas Integradas de Graus Superiores Capítulos.

       As Oficinas indicadas anteriormente se integram ao sistema universal do Rito, por um conjunto ordenado de Tratados de Amizade e Aliança do Supremo Conclave do Brasil com os Corpos Maçônicos de Nações em que o sistema da Maçonaria Renovada for dotado.Em seu relacionamento com as instituições maçônicas, o Rito Brasileiro declara:
        A soberania do Supremo Conclave do Brasil na formulação da doutrina ortodoxa dos seus rituais e na administração da Hierarquia acima do Grau de Mestre-Maçom, no Pais; O reconhecimento do Grande Oriente do Brasil como autoridade regular, legítima e soberana, exclusiva no Brasil, para exercício litúrgico e administrativo
Preceitos do Rito
         O Rito Brasileiro é teista, afirmando a crença em um Deus Criador - Supremo Arquiteto do Universo.
        Acata os Landmarques e os demais princípios tradicionais da Maçonaria, atendendo a todos os requisitos da Ortodoxia Maçônica.
          A base do Rito é a Maçonaria Simbólica de São João, sob a jurisdição do Grande Oriente do Brasil. Sobre ela, eleva-se a hierarquia de 30 Altos Graus, sob a jurisdição do Supremo Conclave do Rito.

        Dedica-se o Rito Brasileiro ao aperfeiçoamento dos Maçons, conciliando a Tradição com a Evolução.

         Especializa-se no cultivo da Filosofia, Liturgia, Simbologia, História e Legislação Maçônica, estudando os grandes problemas nacionais e universais e suas implicações e consequência no futuro da Pátria e da Humanidade. Combate a supertição, conciliando a Razão com a Fé.

       O incentivo e a prática do Civismo constituem-se em um dos altos objetivos do Rito Brasileiro.
Revista "A Trolha" nr. 142 Agosto/98

SUPREMO CONCLAVE AUTÔNOMO DO RITO BRASILEIRO
FUNDADO EM 1974
ATA DE FUNDAÇÃO
     Aos 10 dias de fevereiro de 1974, E.V., no Templo da Loja Maçônica Labor e Civismo, Oriente de Cataguases MG, presentes os Irmãos que esta subscrevem, foi fundado o Supremo Conclave do Brasil – Rito Brasiliero – Autônomo, para a efetivação do objetivo, foram tomadas as seguintes deliberações:
             - A denominação será SUPREMO CONCLAVE DO BRASIL – RITO BRASILEIRO – AUTÔNOMO;
            - A duração deste Supremo Conclave se dará até que haja a pretendida pacificação no Grande Oriente do Brasil.
           - As Lojas que se integrarem no Supremo Conclave ora fundado, sob a bandeira da renovação maçônica que já flutua gloriosamente em todos os Estados do Brasil, serão consideradas fundadoras;
           - Embora fundado para resolver a situação das Lojas do Rito Brasileiro, subordinadas ao Grande Oriente de Minas Gerais, este Supremo Conclave poderá manter tratados de amizade com outros Grandes Orientes Estaduais;
            - A instalação do Supremo Conclave se dará no dia 14 de julho de 1974;
            - Os fundadores elegem a seguinte comissão para as providências da instalação definitiva:
                   Lysis Brandão da Rocha,
                   Carlos Estanislau Garcia Esteves e
                   Telmo Assis Amand;
          A Grande Secretaria do Supremo Conclave do Brasil – Rito Brasileiro – Autônomo se coloca à disposição de todas as Lojas e Irmãos do Brasil, no seguinte endereço: Caixa Postal 84, fones 2495, 2748 ou 2572 – Cataguases – Minas Gerais. E nada mais havendo a tratar, ratificando a fundação do Supremo Conclave do Brasil – Rito Brasileiro – Autônomo, como efetivamente fundado fica, lavrou-se a presente ata que depois de lida e aprovada vai assinada.

Oriente de Cataguases, 10 de fevereiro de 1974 E. V.
Fundadores:
Lysis Brandão da Rocha, Grau 33;
Rosenwald Hudson de Oliveira, Grau 33;
Elvio Heleno de Azevedo, Grau 33;
Telmo Assis Amand, Grau 33;
Carlos Estanislau Garcia Esteves, Grau 33;
Paulo Pessoa de Souza, Grau 33;
Onofre de Castro Neves, Grau 33;
Francisco Raimundo de Sousa, Grau 33.
Lojas integradas no Rito Brasileiro participantes da fundação:
- Loja Maçônica Monte das Oliveiras – Or. De Oliveira MG
- Loja Maçônica Austeridade e Justiça – Or. De Sete Lagoas MG
- Loja Maçônica Labor e Civismo – Or. de Cataguases MG
- Loja Maçônica Estrela do Oeste de Minas – Or. de Divinópolis MG

ALTOS CORPOS JÁ INTEGRADOS:
Grande Conselho Tiradentes – Clima de Cataguases MG
Sublime Capítulo Vila Rica – Vale de Cataguases MG
Grande Conselho Francisco Gontijo de Azevedo – Clima de Divinópolis MG
Sublime Capitulo Mestre Rangel – Vale de Divinópolis MG
<!--[if !vml]-->http://www.verdadeejustica.com.br/imagens/decretoritobrasileiro.jpg<!--[endif]-->
Lauro Sodré, Grão-Mestre da Ordem Maçônica no Brasil;
        Faz Saber a todos os maçons e oficinas da Federação, para que cumpram e façam cumprir, que em sessão efetuada no dia 21 de dezembro deste ano, o IL.'. Cons.'. Ger.'. da Ord.'. aprovou o reconhecimento e incorporação do Rito Brasileiro entre os que compõem o Gr.'. Or.'. do Brasil, com os mesmos ônus e direitos, regidos liturgicamente pela sua Constituição particular, respeitado o dispositivo do Art. 34 do Reg.'. Ger.'., ficando autorizada a funcionar a sua Gr.'. Loj.'., intermediária das relações entre os IIr.'. do Rito e entre estes e os Poderes Maçônicos de que trata o art.'. 4º do Reg.'. Ger.'., o que é promulgado pelo presente Decreto.

         O po.'. ir.'. Gr.'. secr.'. Ger.'. da Ord.'. é encarregado de fazer a publicação deste Decreto.
Dado e traçado na Gr.'. Secr.'. Ger.'. da Ord.'., na cidade do Rio de Janeiro, aos 23 dias do 10º mês do ano de 5914, v.'. l.'. - 23 de dezembro de 1914, e.'. v.'.

Lauro Sodré, 33.'.
Gr.'. Mest.'. da Ord.'.

Ticiano Corregio Daemon, 33.'.
Gr.'. Secr.'. Ger.'. da Ord.'.

A.O. de Lima Rodrigues, 33.'.
Gr.'. Chanc.'.
Bibliografia:
Barata, Alexandre Mansur. Luzes e Sombras. A Ação da Maçonaria Brasileira(1870-1910), Campinas, SP, Editora da Unicamp, 1999
Bosi, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. SP, Cultrix, 1977.
Faria , Fernando. Apresentação. In Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos(A Maçonaria Renovada) – A Constituição do Rito – Regulamento do Rito no Brasil – Estatutos do Supremo Conclave.1ª edição, RJ: Supremo Conclave, 2001.
Figueiredo, Joaquim Gervásio. Dicionário de Maçonaria, seus mistérios, seus ritos, sua filosofia, sua história. 2ª edição revista e atualizada, SP, Pensamento,1974.
Filho, José Carlos de Almeida. A Maçonaria ao Alcance de Todos, RJ, Gráfica do Grande Oriente do Brasil, 1999.
Filho, Theobaldo Varoli. Curso de Maçonaria Simbólica – Aprendiz – Tomo I. SP, A Gazeta Maçônica,?
Miceli, Sérgio. Intelectuais à Brasileira. SP, Companhia das Letras, 2001.
Name, Mario. Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, Paraná, Editora Maçônica “A Trolha” Ltda, 1992.
Pècaut, Daniel. Os Intelectuais e a Política no Brasil - entre o Povo e a Nação. SP, Ática, 1990.
Picchia, Menotti del. Juca Mulato. SP, Companhia Editora Nacional, 1941.
Roberto Reis. Cânon, in: Jobim, Luis José. Palavras da Crítica – Tendências e Conceitos no Estudo da Literatura, RJ, Imago, Biblioteca Pierre Menard, 1992.

Nenhum comentário:

Postar um comentário