O Dia 20 de Agosto
A efeméride DIA DO MAÇOM é comemorado no dia
20 de Agosto e atualmente, está generalizada, faz parte das principais
agendas de apontamentos maçônico e profanos do país inteiro. Passou a
ser acontecimento não mais da Sublime Ordem, mas de toda nação
brasileira.
Segundo o historiador maçônico Ir.´. José
Castellani, um grupo de maçons da Grande Loja de Santa Catarina, por
ocasião da V MESA-REDONDA das Grandes Lojas do Brasil (CMSB –
Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil), realizada em Belém, nos
dias 17 a 22 de julho de 1957 e, lá por sugestão da Grande Loja de Minas
Gerais, escolheu-se o dia 20 DE AGOSTO, que na justificativa: "por ter sido nesse dia que a Independência do Brasil foi proclamada dentro de um Templo Maçônico".
Estes Irmãos da se basearam no fato do maçom
Gonçalves Ledo, 1º Vigilante da A.´.R.´.L.´.S.´. “Arte e Comércio”,
jurisdicionada ao Grande Oriente Brasílico, do Rio de Janeiro, haver
“Proclamado a Independência” do País, com veemência, dentro de sua Loja,
o que é verdade, o que posto em votação foi aprovado, pelos presentes,
no 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de 5822.
Para esse grupo de maçons tal dia está em
correlação com a data da homenagem. Consta que foi um erro porque, se
tratava, do dia 9 de setembro de 1822. (20 dias depois). O calendário
utilizado para esse registro - um calendário equinocial - adota que o
ano inicia em 21 de março - equinócio de outono, no hemisfério Sul - de
conformidade com o nosso calendário convencional, gregoriano. O ano é
defasado e contém 4 000 anos além do nosso; Nesse caso houve um erro de
20 dias para menos. (20 de agosto e não 9 de setembro).
O Grande Oriente Brasílico foi desmantelado
por D Pedro I, aproximadamente, um mês depois desses acontecimentos, em
virtude de desavenças entre seus membros, exatamente sobre o modelo que
deveria tomar a emancipação do nosso país.
Os seguidores do Ir.´. Gonçalves Ledo
desejavam o total rompimento com o reino de Portugal. Os partidários do
Ir.´. José Bonifácio de Andrada e Silva pregavam uma convivência
estreita entre os dois países. Não obstante a realeza do Ir.´. Pedro I
não era discutida, entre eles que, o aceitavam na frente do governo do
Brasil. Tampouco era questionada a Emancipação do País.
Incontestavelmente os maçons brasileiros, em atividade, queriam-na,
preconizavam-na com todas as forças, porque acreditavam nas suas
vantagens e nas suas validades e virtudes para o bem do povo brasileiro.
Como tantas outras emancipações, os
acontecimentos do dia 7 de setembro de 1822 não se deram isoladamente.
Os movimentos de maçons brasileiros visando à libertação do Brasil devem
ser relembrados, conjuntamente, nesse dia 20 de agosto, em que se
celebra o Dia Nacional do Maçom. Deles devemos nos ufanar muito. A
inconfidência Mineira, a Revolução Pernambucana de 1817, a pugna do dia 2
de julho na Bahia.
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